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Enquanto ouvia aquelas músicas tradicionais, comecei a pensar nas histórias de pioneirismo, fé e coragem que levantei para escrever o livro A Chegada do Adventismo ao Brasil (também disponível numa versão compacta aqui). Difíceis viagens missionárias, reuniões campais cujo centro era a pregação da Palavra de Deus, estudos bíblicos nos lares (alguns varando a noite), reverência e senso de urgência - tudo isso era coisa comum naqueles idos.
Não posso dizer que foi mero saudosismo (até porque não tenho idade suficiente para ter vivido naqueles tempos e fui batizado em 1991) e nem estou, com essas palavras, deixando de reconhecer o crescimento e os avanços pelos quais a Igreja Adventista do Sétimo Dia passou nas últimas décadas. Em muitos sentidos, o preconceito que havia contra os "sabatistas" diminuiu bastante, graças ao maior (e respeitoso) diálogo que a igreja vem promovendo com as demais denominações e à ênfase equilibrada no assunto justificação pela fé. No entanto, fazendo um paralelo entre a igreja atual e a de "ontem", vejo que há aspectos dos quais talvez tenhamos nos esquecido ou relegado a segundo plano e que poderíamos resgatar. [Leia mais]