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E sobre o assunto, faço referência de um livro de autoria de Hebe Laghi de Souza, no qual essa afinidade é defendida como sendo um diálogo ideologicamente possível. O título é: Darwin e Kardec: Um Diálogo Possível, publicado pela Editora Allan Kardec.
Veja a síntese do livro, conforme um site espírita: “A obra contribui para diminuir a distância entre os dois pólos do conhecimento em que se pôs o homem por inércia, orgulho, vaidade ou medo. As leis da natureza, reveladas por Charles Darwin, se põem paralelas às do mundo espiritual, codificadas por Allan Kardec. Livro indicado a todos os que desejarem entender o ser espiritual que somos, nosso destino futuro, o que fazemos aqui, a razão da existência de um sistema evolutivo aparentemente cruel e os motivos de nossa vivência sujeita a obstáculos e sofrimentos.”
(Humor Darwinista)
Nota: Esse livro espírita apenas corrobora o argumento que defendo no capítulo 1 (“Guerra ideológica”) do meu livro Nos Bastidores da Mídia, segundo o qual o elemento unificador entre o darwinismo, o espiritismo e o marxismo/comunismo é a ideia da evolução (biológica, espiritual e/ou social) sem Deus. Tal postura reflete a velha mentira: “Sereis como Deus.” Em oposição a essa visão, estão as três mensagens angélicas de Apocalipse 14, cujo âmago é a doutrina da justificação pela fé (ver Ellen G. White, Evangelismo, p. 190). Assim, no centro do grande conflito entre o mal e o bem estão as posições antagônicas de dependência e independência de Deus. Foi assim desde a Queda e será assim até a volta de Jesus.[MB]