Enceladus, uma pequena lua que orbita no anel E do planeta Saturno, ofereceu um número surpreendente de descobertas astronômicas em anos recentes. Uma nova reportagem mostra-a mais uma vez a desafiar as expectativas de quem acredita que o Universo tem “bilhões de anos”. Pesquisadores do Jet Propulsion Laboratory da NASA descobriram que essa lua produz muito mais calor do que seria esperado se o Universo tivesse “bilhões de anos”. A nave especial Cassini recolheu dados térmicos da lua. Esta mesma nave tinha já executado estudos semelhantes em Saturno e descoberto que o planeta é demasiado quente para estar de acordo com o modelo dos “bilhões de anos”.
Segundo esse modelo, Enceladus, tal como todas as luas e plantas do sistema solar, nasceu como resultado de uma bola de gás quente há bilhões anos. Segundo a lenda, passados alguns milhões de anos, os planetas e as luas deveriam ter perdido seu calor original para o universo circundante. Por essa razão, os astrônomos evolucionistas têm apontado para o ainda recorrente processo da fricção periódica como forma de gerar o calor que ainda é observado.
A lua se movimenta devido à atração gravitacional à medida que se aproxima e depois recua das proximidades de um corpo próximo, gerando desde logo fricção na sua crosta rochosa. De acordo com o JPL, um estudo de 2007 estimou a emissão de calor da lua Enceladus, tendo como base a fricção periódica dos “bilhões de anos”.
A estimativa previa que Enceladus não deveria ter mais que 1.1 gigawatts de emissão de calor como resultado das forças periódicas, mais uma pequena quantidade adicional resultante da radioatividade natural no interior da lua. Mas, e como é normal nas “previsões” baseadas no modelo dos “bilhões de anos”, a estimativa peca por escassa.
O título de um anúncio do JPL declara que “o terreno polar do sul da lua de Saturno Enceladus emite muito mais energia do que aquela que os cientistas haviam previsto”.
A reportagem, publicada no Journal of Geophysical Research, observou que “a energia do terreno da zona polar do sul de Enceladus é 15.8 ± 3.1 gigawatts” – ou seja, dez vezes mais do que esperado pelos astrônomos evolucionistas!
Em 2009, a ICR News reportou a gigantesca pena de partículas de gelo que está sendo ativamente expelida a partir de uma fissura da lua. Se Enceladus tem “bilhões de anos” de existência, por que a energia que sustenta essa emissão não acabou milhões de anos atrás? De acordo com a perspectiva dos mitológicos “bilhões de anos”, não há uma resposta cientificamente satisfatória.
No entanto, se Enceladus tem apenas alguns milhares de anos de existência, tal como nos diz o Testemunho Escrito Daquele que fez Saturno, suas luas e tudo o que há no Universo, então a presença dessa quantidade de calor e energia não é mistério.
Enceladus continua a emitir um brilho juvenil.
(Darwinismo)
Nota: Discordo apenas de um detalhe no artigo acima. Diferentemente do autor, acredito que nosso sistema solar seja “jovem” e tenha os alegados milhares de anos a ele atribuídos por alguns criacionistas. Quanto ao Universo, penso que ele possa ter os bilhões de anos calculados para sua existência.[MB]