“Macroevolução” é o termo usado pelos evolucionistas para as variações biológicas em larga escala. “Microevolução” é o termo empregado para variações biológicas que se podem demonstrar empiricamente. Os evolucionistas precisam desses termos por causa de um debate interno que ocorre entre eles. Os evolucionistas gradualistas (ex.: Dawkins) alegam que a macroevolução é apenas consequência de um acumular de microevoluções. Seus adversários, os evolucionistas pontualistas, refutam essa crença e ressalvam que as variações em pequena escala visíveis empiricamente e visíveis nos fósseis não podem explicar a evolução no geral. Os pontualistas usam um potente argumento antievolutivo, e como tal os termos tiveram que ser inventados para esconder o teor da discussão. Segundo os evolucionistas, eles não discutem o “fato” da evolução, mas sim “detalhes menores”. As palavras macro e microevolução servem exatamente a esse propósito. Enquanto o debate for escondido por trás desses termos, o público nunca vai se aperceber de que se está discutindo exatamente o “fato” da evolução.
A terminologia serve para obscurecer as dificuldades que a ciência tem gerado contra a teoria da evolução, e também para criar mais uma ilusão na mente do público.
Os evolucionistas geralmente usam esses dois termos como armas nos seus debates. De acordo com seu argumento, se nós acreditamos na “microevolução”, então somos todos evolucionistas. (Faz-me lembrar da declaração dos militantes ateus de que “somos todos ateus”.) Esse tipo de argumento não possui bases lógicas.
Alguns criacionistas tentam esclarecer o debate afirmando que “a microevolução não é verdadeira evolução”. Embora o argumento seja legítimo, ele soa sem sentido e isso coloca os críticos da teoria da evolução numa posição desconfortável.
O termo “macroevolução” é redundante e desnecessário. Macroevolução é a evolução que todos temos em mente quando falamos das nossas origens. A palavra é desnecessariamente repetitiva. “Microevolução” é um termo paradoxal e autocontraditório. Não há “micro” evolução. A evolução ou é em grande escala ou então estamos falando de algo que está de acordo com o criacionismo. Devido a isso, o termo “microevolução”, por levar a declarações enganadoras, deveria ser abandonado.
Como se isso não fosse suficiente, já existem palavras que passam a informação necessária sem confusão nem ilusões evolutivas: “variações biológicas”, “mudanças genéticas” ou simplesmente “variação”. Não há necessidade de se usar a palavra “microevolução” quando já existem termos que se aplicam ao tipo de fenômeno que o termo visa a classificar.
Conclusão: os evolucionistas fazem mau uso da palavra “evolução” como forma de gerar uma ilusão que lhes serve ao propósito. O debate em torno das nossas origens tem que ser o mais claro possível para não levar os ouvintes a más conclusões. Evolução se refere SEMPRE à transformação em larga escala de moléculas a seres humanos. Qualquer coisa menor que isso está de acordo com o criacionismo bíblico.
(Darwinismo)
Nota: Por isso gosto da expressão “diversificação de baixo nível”, usada pelo biólogo James Gibson (confira aqui).[MB]