Um grupo de cientistas americanos vem desenvolvendo um instrumento para analisar a possível existência de organismos vivos com genes comuns em Marte e na Terra, informou na quarta-feira o Massachusetts Institute of Technology (MIT). A pesquisa, denominada “Busca de Genomas Extraterrestres” (SETG), é levada a cabo dentro do Departamento de Ciências Terrestres, Planetárias e Atmosféricas do MIT. As premissas das quais o estudo parte são que o clima na Terra e em Marte eram muito similares na origem do sistema solar, que várias rochas marcianas viajaram à Terra fruto do choque de asteroides e que evidências indicam que alguns micróbios podem sobreviver os milhões de anos de distância [?] entre os dois planetas. Além disso, segundo o MIT, a dinâmica orbital indica que é 100 vezes mais fácil viajar de Marte à Terra do que o contrário. O resto da teoria, se for comprovada, levantaria a possibilidade de os seres humanos serem descendentes de organismos marcianos. [Uau! De descendentes de símios, agora também podemos ser descendentes de marcianos! O que os naturalistas não fazem para descartar o Criador... – MB]
O aparelho desenvolvido pela equipe do MIT, capitaneado pelos pesquisadores Christopher Carr e Clarisa Lui, será desenvolvido para recolher amostras do solo marciano e isolar micróbios existentes ou restos de micróbios, para depois separar o material genético e analisar as sequências genéticas. [É bom lembrar que análises do solo e de rochas marcianos feitas no passado não indicaram qualquer indício de vida em Marte. E mesmo que esses indícios fossem descobertos – o que duvido –, o que provariam? Que a vida foi criada em algum momento, com toda a sua complexidade inerente. O mysterium tremendum continuaria. Os cientistas apenas conseguiriam jogar a batata quente para fora da Terra. – MB]
Posteriormente, essas sequências seriam comparadas [note como já praticamente se assume que as tais sequências serão descobertas] para buscar sinais de padrões quase universais entre todas as formas de vida conhecidas. Embora reconheça que é uma pesquisa “a longo prazo” [ou ad infinitum], Carr indicou que, já que “poderíamos estar relacionados com a vida em Marte, pelo menos deveríamos ir e ver se existe vida relacionada com a nossa”. [Já que existem evidências de design inteligente na criação, de que um dilúvio cobriu toda a superfície da Terra e de que a Bíblia pode sugerir linhas de pesquisa, especialmente na área da arqueologia, poderíamos destinar verbas para pesquisar essas possibilidades. Que tal?]
A equipe do MIT afirmou que pode levar cerca de dois anos para desenvolver o protótipo do SETG, mas que, uma vez desenvolvido, seria factível integrá-lo como uma broca em um veículo espacial de uma futura missão que viaje à superfície de Marte para recolher estas mostras. [Ou seja, emprego garantido por mais alguns bons anos.]
Desde que os dois módulos Viking da Nasa aterrissaram em Marte em 1976, nunca mais foram enviados instrumentos à superfície marciana para buscar evidências de vida.
Já o astrobiólogo Christopher McKay, do Centro de Pesquisa da Nasa-Ames, na Califórnia, afirmou que “é plausível que a vida em Marte esteja relacionada com a vida na Terra e, portanto, compartilhemos genética”. [Ficção por ficção, ainda prefiro Star Trek.]
(Folha.com)
Nota: Deve estar sobrando dinheiro no MIT, pois eles investem até em pesquisas sem objeto de estudo, como essa busca de “genomas extraterrestres”. Depois o pessoal do design inteligente é que é irracional por querer demonstrar que existem evidências (bem concretas) de um projeto inteligente por trás da complexidade informacional da vida (informação sempre depende uma fonte informante). Mas, como Deus não pode existir (posição assumida a priori pelos naturalistas), esqueça pesquisas que deem uma pontinha de razão para a existência do sobrenatural.[MB]