A galinha-da-Transilvânia, um tipo de ave com pescoço pelado como o de um peru, deve sua aparência peculiar a uma mutação genética complexa, segundo pesquisadores do Instituto Roslin, da Universidade de Edimburgo, na Escócia. Os cientistas descobriram que os efeitos da mutação genética são exacerbados por uma substância derivada da vitamina A, que é produzida em volta do pescoço do animal, e que, em ação com a proteína BMP-12 da pele, suprime o crescimento de penas. O resultado dessa combinação é uma galinha com o pescoço pelado. A equipe de pesquisadores diz que a descoberta pode ajudar na produção de frango em países quentes. A “vantagem” é que aves com pescoço pelado são mais bem equipadas para aguentar o calor. O estudo também ajuda a explicar como pássaros, como os abutres, por exemplo, evoluíram para sua aparência atual devido ao metabolismo diferenciado da vitamina A na pele de seus pescoços.
Os cientistas da Universidade de Edimburgo analisaram amostras de DNA de aves do México, França e Hungria para encontrar a mutação genética. Amostras de pele de embriões de galinhas também foram analisadas usando modelos matemáticos complexos.
As galinhas-da-Transilvânia existem há centenas de anos e seriam originárias do norte da Romênia. O estudo, publicado pela PLos (Public Library of Science), foi financiado pelo Conselho de Pesquisa em Biotecnologia e Ciências Biológicas.
(Folha.com)
Nota: Note como os darwinistas insistem em afirmar que diversificações de baixo nível (“microevolução”) equivalem à “evolução” (que eles entendem por “macroevolução”). A mutação nessa galinha a fez perder uma característica. Nenhuma mutação adiciona informação genética necessária para a criação de novos planos corporais e/ou novos órgãos funcionais. Uma coisa é explicar a perda de penas no pescoço, outra é demonstrar que tipo de mutação teria transformado escamas em penas.[MB]