sexta-feira, junho 13, 2014

Evangélicos são os que mais mantêm casos extraconjugais

Sob a capa da religião
Uma recente pesquisa realizada pelo Ashley Madison, site para pessoas casadas que buscam casos extraconjugais, fez um levantamento sobre qual a afiliação religiosa adotada pelos seus usuários. A pesquisa, realizada nos Estados Unidos, revelou que a grande maioria das pessoas que buscam um relacionamento fora do casamento pelo site se identifica como cristãos. Os números revelados pela pesquisa mostram que cerca de 48% dos participantes se classificam como evangélicos ou protestantes, e cerca de 23% se identificam como católicos. Assim, a pesquisa mostra que a fé cristã é a mais comum entre pessoas que traem seus cônjuges. O estudo também revelou que 24% dos homens e 32% das mulheres que usam o serviço de encontros extraconjugais afirmam que oram regularmente. Quanto ao sétimo mandamento, apenas 18% dos homens e 11% das mulheres disseram considerar a traição como um pecado. Menos de 5% dos usuários do site se identificam como “não cristãos”, e a pesquisa mostra um baixo percentual de usuários judeus, muçulmanos e hindus. O fundador do site, Noel Biderman, afirmou que a pesquisa mostra que a religião pode ser “retirada da lista” de fatores que impedem a infidelidade. “Você pode ir orar todos os domingos, ou no sábado, ou três vezes por dia, e isso pode não fazer diferença em relação à sua fidelidade conjugal”, afirmou.


Nota: Realmente, religião nominal não faz diferença alguma, apenas serve de desculpa para os que não querem saber de envolvimento com Deus; é uma ofensa ao Céu e uma desonra a Jesus Cristo, para quem o “simples” olhar para uma mulher com intensão impura já se constitui adultério. Os verdadeiros seguidores de Cristo – portanto, verdadeiros cristãos – são fiéis a Deus, à Sua Palavra, ao seu cônjuge e à sua consciência. De certa forma, essa atitude dos evangélicos adúlteros reflete o espírito de nossa época, em que as pessoas relativizam os princípios e as verdades bíblicas e abraçam uma religião de conveniências e de emotividade vazia; uma capa de religião. É muito fácil ser cristão assim (talvez apenas para pertencer a um grupo social ou para tentar aplacar o resquício de consciência que insiste em incomodar). Cláudia Leitte deu exemplo semelhante, ao dizer que considera uma bênção de Deus poder sambar para o mundo (confira)! Guardadas as proporções (tanto no caso dela quanto no que vou citar agora), traem o evangelho aqueles que, dizendo-se cristãos, acreditam que se possa frequentar qualquer tipo de ambiente de diversão e misturar qualquer estilo musical no louvor a Deus, para ficar apenas com mais dois exemplos de incoerência. "Adúlteros, vocês não sabem que a amizade com o mundo é inimizade com Deus? Quem quer ser amigo do mundo faz-se inimigo de Deus" (Tg 4:4). [MB]