Sob a capa da religião |
Uma
recente pesquisa realizada pelo Ashley Madison, site para pessoas casadas que
buscam casos extraconjugais, fez um levantamento sobre qual a afiliação
religiosa adotada pelos seus usuários. A pesquisa, realizada nos Estados
Unidos, revelou que a grande maioria das pessoas que buscam um relacionamento
fora do casamento pelo site se identifica como cristãos. Os números revelados
pela pesquisa mostram que cerca de 48% dos participantes se classificam como
evangélicos ou protestantes, e cerca de 23% se identificam como católicos.
Assim, a pesquisa mostra que a fé cristã é a mais comum entre pessoas que traem
seus cônjuges. O estudo também revelou que 24% dos homens e 32% das mulheres
que usam o serviço de encontros extraconjugais afirmam que oram regularmente.
Quanto ao sétimo mandamento, apenas 18% dos homens e 11% das mulheres disseram
considerar a traição como um pecado. Menos de 5% dos usuários do site se
identificam como “não cristãos”, e a pesquisa mostra um baixo percentual de
usuários judeus, muçulmanos e hindus. O fundador do site, Noel Biderman,
afirmou que a pesquisa mostra que a religião pode ser “retirada da lista” de
fatores que impedem a infidelidade. “Você pode ir orar todos os domingos, ou no
sábado, ou três vezes por dia, e isso pode não fazer diferença em relação à sua
fidelidade conjugal”, afirmou.
(Gospel +)
Nota:
Realmente, religião nominal não faz diferença alguma, apenas serve de desculpa
para os que não querem saber de envolvimento com Deus; é uma ofensa ao Céu e
uma desonra a Jesus Cristo, para quem o “simples” olhar para uma mulher com
intensão impura já se constitui adultério. Os verdadeiros seguidores de Cristo
– portanto, verdadeiros cristãos – são fiéis a Deus, à Sua Palavra, ao seu
cônjuge e à sua consciência. De certa forma, essa atitude dos evangélicos
adúlteros reflete o espírito de nossa época, em que as pessoas relativizam os
princípios e as verdades bíblicas e abraçam uma religião de conveniências e de
emotividade vazia; uma capa de religião. É muito fácil ser cristão assim (talvez apenas para
pertencer a um grupo social ou para tentar aplacar o resquício de consciência
que insiste em incomodar). Cláudia Leitte deu exemplo semelhante, ao dizer que
considera uma bênção de Deus poder sambar para o mundo (confira)! Guardadas as proporções (tanto no caso dela quanto no que vou citar agora),
traem o evangelho aqueles que, dizendo-se cristãos, acreditam que se possa
frequentar qualquer tipo de ambiente de diversão e misturar qualquer estilo
musical no louvor a Deus, para ficar apenas com mais dois exemplos de
incoerência. "Adúlteros, vocês não sabem que a amizade com o mundo é inimizade com Deus? Quem quer ser amigo do mundo faz-se inimigo de Deus" (Tg 4:4). [MB]