No dia 6 de setembro, eu estava de plantão no Hospital Adventista Silvestre e não tive a oportunidade de participar do Impacto Esperança nas ruas, como minha esposa, mas recebi no hospital duas revistas Viva com Esperança. Peguei o trem na Central do Brasil, no Rio de Janeiro, para ir embora. Ao sentar, abri uma das revistas e comecei a ler. Passados 15 minutos, um passageiro sentou-se ao meu lado e ficou olhando o que eu tinha nas mãos. Ao perceber isso, abri a mochila e lhe entreguei a outra revista. Ele nem esperou eu explicar do que se tratava e começou a ler com muita atenção. Fiquei sem reação e para não atrapalhar a leitura dele me mantive atento ao que eu estava lendo.
Passados mais 30 minutos, o trem estava um pouco cheio, então percebi que entrara uma adolencente, com aparência de moradora de rua, com no máximo 18 anos e com um filho no colo. Ela ficou em pé ao meu lado e eu prontamente me levantei e cedi o lugar a ela, e continuei a ler a revista. Quando terminei a leitura, percebi que ela estava olhando a revista e pensei: "Coitada, não deve nem saber ler", mas senti dentro de mim que deveria oferecer o impresso a ela. Respirei fundo e entreguei a revista com um sorriso nos lábios. Logo em seguida, fiquei pasmo, pois ela aceitou com um sorriso lindo e, ao pegar a revista, percebi que ela lia atentamente os textos. Fiquei profundamente emocionado, pois vi o Espirito Santo trabalhando naquele momento.
Muitas vezes, escolhemos a quem vamos passar a Palavra, mas Deus nos mostra que isso é para qualquer pessoa.
(Lourival Guimarães Alves, da Igreja Adventista Central de Campo Grande, Rio de Janeiro)
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