Estava passando alguns dias na casa da minha filha e do meu genro, em Tatuí, SP, então resolvi me envolver no Impacto Esperança, ajudando na distribuição das revistas Viva com Esperança organizada pela igreja deles, no bairro Nova Tatuí e em outros dois bairros próximos. A certa altura da rua pela qual fiquei responsável, abordei quatro bêbados que estavam sentados numa calçada. Quando ia entregar-lhes as revistas, um deles, de cara fechada, me disse: “Isso é papel pra limpar...” (deixa o resto pra lá). Sentei-me com eles e lhes disse: “Vocês passam frio? Passam fome? Passam dificuldades? Eu também passei por tudo isso.” E falei-lhes por alguns minutos da minha infância humilde, como filho de pescador, em Palhoça, SC. Depois lhes falei do amor de Deus e de como Ele deseja dar nova vida às pessoas. Eles ouviram atentamente e, em seguida, aquele que me havia xingado disse: “Me perdoe, por favor.” E aceitaram as revistas.
O amor de Deus abranda os corações, e fico feliz por ter participado de um projeto missionário tão bonito.
(Zulmar José Martins, membro da Igreja Adventista do Sétimo Dia de Barra do Aririú, em Palhoça, SC)