segunda-feira, dezembro 10, 2012

Homens das cavernas pintavam melhor

Os homens das cavernas desenhavam melhor o movimento dos animais do que os artistas modernos, segundo comparações feitas por cientistas em um estudo cujos resultados foram publicados na última quarta-feira (5) em uma revista científica americana. A maioria dos quadrúpedes tem uma sequência similar de deslocamento das patas quando marcham, trotam ou correm. Esses movimentos foram estudados cientificamente a partir do início dos anos 1880 por Eadweard Muybridge, um fotógrafo britânico famoso pelas decomposições fotográficas do movimento nas quais se inspiraram depois muitos artistas.

Os autores desse estudo examinaram as pinturas pré-históricas de bois e elefantes em muitas grutas como a de Lascaux, na França, e também nos quadros e estátuas modernas, também representando quadrúpedes em movimento. Eles avaliaram a exatidão da reprodução do movimento nessas pinturas e esculturas com relação às observações científicas dos movimentos desses animais. Eles descobriram que com frequência os animais representados marchando ou trotando estavam com as patas em posições erradas.

As pinturas pré-históricas tiveram uma taxa de erro claramente menor (46,2%) do que as obras modernas (83,5%) datadas de antes de 1887, ano a que remontam os trabalhos de Muybridge. Após essa data, essa taxa de erro caiu para 57,9%.

Esse estudo, realizado por Gabor Horvath, da Universidade Eotvos de Budapeste, na Hungria, foi publicado na edição desta quarta-feira da revista americana PLOS One.

(UOL)

Nota: É o que os criacionistas sempre têm dito: os seres humanos do passado distante eram mais capazes (e longevos) do que seus parentes modernos. A “macaquização” desses nossos ancestrais fica por conta da imaginação evolucionista. Ainda que os “homens das cavernas” possam ter sido párias que por algum motivo foram separados da sociedade da época, mantinham capacidades impressionantes. E, no que diz respeito à raça humana como um todo, as pirâmides e outras obras monumentais ainda de pé testificam das capacidades do ser humano que de primitivo não tinha nada.[MB]

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