domingo, dezembro 03, 2017

O cérebro humano já nasce predisposto a acreditar em Deus

[Veja como a Superdescrente Superinteressante descreve esse fenômeno:] O cérebro nasce programado para acreditar em algum tipo de deus, e a fé não é opção pessoal nem chamado divino: é uma tendência biológica, que se desenvolveu ao longo de milhares de anos de evolução. Essa ideia, que desagrada a crentes e ateus e é uma das teorias mais polêmicas entre os cientistas, parece ter sido finalmente comprovada por um estudo, realizado por pesquisadores do Instituto de Saúde dos EUA (NIH). Eles monitoraram o cérebro de pessoas religiosas e descobriram que, quando elas pensam em deus [sic], ativam os mesmos neurônios que todo mundo (crente ou não) usa para formar a chamada “teoria da mente” – a capacidade de entender o que outras pessoas estão sentindo e simpatizar com elas. E essa habilidade é primordial para as relações humanas: se cada pessoa fosse alheia aos sentimentos das outras, a sociedade como a conhecemos não existiria, seria apenas uma multidão de psicopatas. Quando o homem começou a formar sociedades complexas, quem tinha o cérebro mais crente se dava melhor – pois, além de acreditar em mitos, também era mais sociável. E isso ajudaria a explicar por que hoje, mesmo com todos os avanços da ciência, a crença no sobrenatural ainda é tão forte. Acreditar está no nosso DNA.

“Se um grupo de crianças fosse deixado numa ilha deserta, elas acabariam se tornando religiosas”, afirma o psicólogo Justin Barrett, da Universidade de Oxford. Ele é diretor de um projeto ambicioso, que passou os últimos anos investigando uma dúvida perene: Por que algumas pessoas acreditam em deus [sic] e outras não? Barrett não antecipa os resultados do estudo, que deve ser concluído em 2010, mas já tem um palpite. As pessoas não escolhem acreditar ou não; elas já nascem acreditando. “As crianças são propensas a acreditar na criação divina. Já a ideia de evolução não é natural para elas”, diz. É como se você saísse de fábrica com um cérebro crédulo, e só conseguisse transformá-lo em cético depois de muito tempo. Amém.


Nota: Note o desespero ateu e darwinista para reconhecer o óbvio: fomos criados para crer e identificar intuitivamente aquilo que também deveria ser óbvio, ou seja, que se existe informação, existe uma fonte informante; se existem leis, existe um legislador; se existe vida, existe um doador da vida (afinal, vida só provém de vida); se existe algo é porque alguém o fez (afinal, do nada nada provém). Tempo, espaço, matéria e informação jamais poderiam aparecer do nada. Negar essas obviedades é um esforço que vai contra a natureza e a lógica e que deve ser reafirmado constantemente, daí porque muitos ateus dizem não crer em Deus, mas vivem incomodados com a ideia de Deus, necessitando repetir para si mesmos e para os outros que Deus não existe. Se não existe, por que se incomodar com isso? A Bíblia e a ciência respondem: fomos criados para crer; está em nosso DNA; está em nosso íntimo. Portanto, as evidências estão dentro e fora de nós. A vida só faz realmente sentido quando se dá atenção a esse componente espiritual da natureza humana. Como os darwinistas não conseguem negar essa realidade, o jeito é usar o próprio darwinismo para tentar explicá-la. E o resultado é uma explicação estapafúrdia. Evoluímos para crer porque a crença nos é vantajosa na sobrevivência. Quem crê vive mais e melhor. Então, essa característica foi selecionada para nossa espécie. Dá para acreditar nisso? Nisso não, afinal, mesmo sendo crente, não deixo de ser cético. [MB]