Veja
só que e-mail legal recebi hoje da leitora Julia Viana: “Boa noite, Michelson.
Tudo bem? Fomos passar o Natal na casa de meu pai e olha o que encontrei na
mesa do cantinho da sala, junto com outros fósseis! [foto ao lado] Meu pai ama tudo que é
antiguidades, mas acho que não sabia o nome desse fóssil. Quando eu disse: ‘Olha,
um fóssil de trilobita!’, ele brincou: ‘A baratinha de antigamente!’ rsrs
Expliquei sobre seu blog. Ele já conhecia de tanto eu encaminhar artigos seus
para ele ler. Mas queria só compartilhar contigo esse ‘achado’ na sala de meu
pai! Aproveito para parabenizar mais um ano do blog cheio de notícias
importantes e atuais. Obrigada por seu trabalho tão importante. Boas festas.
Deus abençoe.”
Fiquei
muito feliz com mais esse “e-mail que nos alegra” (e-mails que nos motivam a
prosseguir com este trabalho voluntário, sem fins lucrativos e às vezes
solitário) e com as palavras gentis da Julia. Bom ver que o logo do blog é
reconhecido e que ele continua “falando” das minhas convicções criacionistas.
Aproveito para repostar aqui um texto em que explico por que escolhi um
trilobita para ser o símbolo do meu blog e das minhas redes sociais, como a
página no Facebook, no Twitter e o canal no YouTube:
Escolhi
o trilobita como símbolo deste blog por, pelo menos, três motivos – os quais
chamo de “o mistério do trilobita”. Em primeiro
lugar, por se tratar de uma criatura e, como tal, ter sido dotado de tremenda complexidade. Os trilobitas, como todos os seres
vivos, dependiam de uma quantidade absurda de informação complexa e específica
(e não se conhecem mecanismos capazes de originar esse tipo de informação a
partir do nada). Cada uma das muitas células de que os trilobitas eram constituídos possuía
todas as complexidades reveladas pelos modernos microscópios e instrumentos de
pesquisa: DNA enovelado num glóbulo fractal, membrana seletiva, nanomáquinas moleculares e muitos outros constituintes
que fazem da célula uma verdadeira fábrica repleta de “setores” e funções.
Em
segundo lugar, porque o trilobita
está na base da coluna geológica, no período conhecido como Cambriano (onde ocorre o chamado “big bang da vida”).
Abaixo desse estrato geológico não existem seres complexos que possam ser
considerados ancestrais (ou elos transicionais) do trilobita. Por isso mesmo –
por causa desse “surgimento súbito” de um animal tão complexo –, o trilobita se
constitui num enigma de complexidade, sob a ótica evolucionista.
E,
em terceiro lugar, porque os
trilobitas são animais extintos conhecidos apenas por sua forma fóssil. Ou
seja, algum evento catastrófico no passado sepultou os trilobitas
(e milhões de outros seres vivos) sob toneladas de lama, preservando-os na
forma de rocha. Assim, o trilobita aponta, também, para a grande catástrofe
conhecida como dilúvio de Gênesis. [MB]
Nota: Recentemente,
com a ajuda do meu amigo designer
Alexandre Kretzschmar,
remodelei e modernizei o logo do blog. Os traços estão mais “orgânicos”, mais
sólidos, e a linha formada pelos olhinhos cria um sorriso subentendido, o que
deixa o logo mais “simpático”. Espero que você tenha gostado!