domingo, abril 08, 2018

Fotossíntese existe há quase um bilhão de anos?

Quando observamos a escala evolutiva da vida, notamos que existe um relógio cronometrado para que cada ser vivo tivesse a oportunidade de evoluir em seu meio, dando origem aos desdobramentos da vida. Claro que nós, criacionistas, observamos esse fator sob outra lente e nos fazemos algumas perguntas que podem colocar em contradição alguns pressupostos. 

Uma das questões giraria em torno da complexidade dos seres vivos. O fato é que na macroevolução temos uma linha muito bem definida que começa com organismos mais simples e aponta para organismos mais complexos. Afinal de contas, esse é um grande significado do termo "evolução". Ou seja, uma melhoria contínua dos organismos ao longo de um grande período de tempo. Então, se identificarmos algum organismo complexo onde não deveria haver complexidade, isso pode complicar toda a direção dessa escala evolutiva. E, de certa forma, as mais recentes descobertas apontam para uma complexidade inexplicável onde deveria haver apenas formas primitivas de vida.

Para alimentarmos esse nosso senso de investigação, uma pesquisa sugere que a fotossíntese teria surgido um bilhão de anos antes do que se esperava. Trocando em miúdos, havia organismos complexos funcionando muito antes do que se pensava. Essa pesquisa colocaria formas primordiais de fotossíntese oxigênica em um estágio muito inicial na história evolutiva da vida. Muito antes do ancestral comum mais recente do grupo da coroa Cyanobacteria e do Grande evento da oxigenação (GOE). 


Nível de oxigênio na atmosfera da Terra ao longo do tempo; segundo a escala evolutiva

Longe de nos posicionar contra as mais recentes descobertas, queremos novamente enfatizar que existem várias evidências que apontam o caminho contrário ao da escala evolutiva. Notamos que organismos supostamente primitivos não eram tão primitivos assim. As plantas e os animais do passado eram maiores e mais robustos que seus descendentes atuais. Pode-se dizer que ao longo dos milênios, sob o efeito do pecado neste planeta, tem havido uma involução, em lugar de uma evolução no sentido de aumento de complexidade. Encontramos cérebros em criaturas fossilizadas, ou árvores que eram mais complexas que as atuais, seres com vida sexual estranhamente desenvolvida quando, pelas previsões evolucionistas, não havia ainda acontecido, ou até olhos com alta precisão, contrariando o capítulo darwiniano que tentava explicar essas situações.

A pergunta que podemos fazer nesses casos é: Haveria tempo suficiente para esses organismos evoluírem de forma tão complexa em um curto período de tempo? Ou existe algo mais que ainda não descobrimos? Ou, quem sabe, usando novamente nossa "lupa criacionista", esses organismos foram "projetados" prontos e funcionais, perfeitos e adequados, sofrendo mutações degenerativas e adaptativas ao longo dos anos? 

Bem, nos dois casos apresentados, muitas perguntas temos ainda a fazer. Porém, defendemos o texto base de Gênesis 1 como uma grande verdade para os nossos dias. Deus criou as "espécies" e após isso elas se multiplicaram. 

(Alex Kretzschmar, www.onzedegenesis.com.br)

Quer comentar algum ponto deste texto? Gostaria de aprender um pouco mais com o seu ponto de vista: envie e-mail para onzedegenesis@gmail.com e responderemos assim que for possível.

Fonte: Heliyon 4 (2018) e00548