Catavento Cultural e Educacional |
A
ciência tem juntado cada vez mais rápido as peças do quebra-cabeças que
desvenda como os antepassados dos humanos evoluíram e nossa espécie chegou ao
que é hoje. Agora, São Paulo ganhará uma megaexposição para mostrar os
principais passos nessa jornada. E os protagonistas vão ser mostrados com um
alto grau de fidelidade. São várias réplicas e reproduções realistas de
neandertais e outros hominídeos, além de esqueletos de chimpanzés, gorilas e
orangotangos. Parceria com a USP, a mostra “Do Macaco ao Homem” deve estrear no
fim de fevereiro ou no início de março, e será permanente no Catavento Cultural
e Educacional (Palácio das Indústrias, praça Cívica Ulisses Guimarães, s/n,
centro, São Paulo). A concepção do trabalho e uma boa base do acervo é fruto de
mais de duas décadas de trabalho do antropólogo e arqueólogo Walter Neves,
coordenador do Laboratório de Estudos Evolutivos Humanos da USP.
“As
réplicas estão incríveis, não deixam nada a dever às grandes exposições
internacionais”, comemora. “São Paulo tem uma grande oferta de atividades
culturais, mas faltava um espaço para a história natural e a evolução humana,
que desperta muita curiosidade tanto nas crianças como nos adultos”, disse.
Nota:
Mais um megaesforço de doutrinação das crianças, já que são o principal público
do Catavento Cultural e Educacional. Pena que não vejamos megaexposições
permanentes sobre descobertas científicas realmente significativas e factuais,
como as de Newton, Pasteur e Einstein, para citar apenas três. Ao contrário,
investe-se muito na divulgação de uma hipótese que carece de evidências sólidas
(a macroevolução), contribuindo, assim, para que as pessoas creiam que se trata
de algo “comprovado” e universalmente aceito. Também achei interessante o
título da mostra: “Do Macaco ao Homem”. Os darwinistas sempre explicam que “o
homem não veio do macaco”, mas, quando o objetivo é catequizar crianças, vale. Também
quero ver como eles vão reorganizar de quando em quando a exposição, já que, em
anos recentes, a “história evolutiva” humana sofreu alterações significativas,
com novas descobertas de fósseis. [MB]