A
acadêmica de Direito se vira para os membros do Tribunal do Júri Simulado, olha
para o auditório lotado na grande Florianópolis e, com tom irônico, como que
querendo agradar à plateia de alunos e professores que ensinam o ceticismo e o relativismo
moral, pergunta se aquela corte deveria dar ouvidos a “fábulas” moralistas de
mandamentos bíblicos ou deveria dar atenção à razão? É nessas horas que sobe o
sangue de qualquer cristão! Sorte que eu fazia parte da Promotoria e, depois de
respirar fundo, incomodada já com os sucessivos ataques à religião, que vinha
ouvindo desde o primeiro dia em que coloquei os pés na sala de aula, lembrei
educadamente à “doutora” que não era possível falar de redução de pena para os
réus que ela defendia, se ela não se importava com a moralidade do cânon
bíblico, afinal, justamente nas “fábulas” de Moisés é que estão registradas as
leis mais antigas que ensinam limites, no caso de homicídios culposos e não
dolosos, como a criação de cidades-refúgio e dosimetria da pena.
Falar
de limites de punição ou inocentar, o que envolve questões morais, zombando da moral
e da Bíblia, desrespeitando seja o cristianismo, o islamismo, o budismo ou
qualquer outra religião, era o discurso mais contraditório que eu havia visto
até aquele momento. Nosso grupo venceu e celebrou a justiça feita nesse caso
concreto, com base no livro Os
Exploradores de Caverna. Um professor chegou a me parabenizar e afirmou
que, em seis anos que administra essa atividade, nunca viu nada igual. Que o Autor
da verdadeira justiça seja honrado!
É
nesse contexto, ainda na metade do curso, envolta no dia a dia das ciências
jurídicas, já cansada de ironias e ataques sutis ou diretos à religião, que
recebi de presente do Michelson o livro A
Descoberta. Quando vi o nome dos autores – um é jornalista, área em que
atuei por muitos anos, e o outro formado em Direito, área atual dos meus
estudos –, pensei que era a dupla perfeita para me ajudar neste momento. Admiti
de pronto que nada pode vir do nada. Tudo tem mesmo seu tempo determinado no Universo,
inclusive para que chegue uma informação até você.
Como
sempre fui fascinada por astronomia, e na primeira página do primeiro capítulo
é citada Betelgeuse, uma das estrelas mais brilhantes, cujo diâmetro chega a
ser 250 vezes maior que o do Sol, já me apaixonei pela leitura, de cara! Comecei
e não quis mais parar. O melhor jeito de aproveitar as férias! Uma linguagem
fácil, leve, que levou minha mente a imaginar os detalhes da vida da família Biagioni.
Ri gostoso em alguns trechos, como um em que os autores mostram sua
masculinidade latente: “Entraram noite a dentro com um ti-ti-ti de mulheres que
jamais conseguiríamos narrar.” Me emocionei com o reencontro de pai e filho, e
anotei todas as citações sobre a visão de grandes cientistas criacionistas,
como Galileu, Copérnico, Newton, Pascal e outros.
Na
verdade, a leitura terminou, mas registrei todas as sugestões de leituras, e
começa, a partir de agora, a minha pesquisa pessoal e se inicia a minha descoberta.
Só
posso iniciar 2017 dizendo: “Obrigada, Deus, por enviar esses dois autores ao
meu encontro, para que eu pudesse ter ‘ciência’ do Seu dedo na minha história!”
(Raquel Ellen é estudante
de Direito em Santa Catarina)
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