domingo, fevereiro 26, 2017

A extinção dos dinossauros

Museu de História Natural de NY
Semelhanças entre as propostas evolucionista e criacionista

A maioria das pessoas aprendeu na escola que os dinossauros foram extintos devido à queda de um asteroide há 65 milhões de anos. Essa hipótese foi apoiada inicialmente em 1978 com a descoberta de uma fina camada de sedimento de argila rica em irídio na qual se formou no fim do período Cretáceo. O irídio é um elemento raro no planeta Terra, mas é encontrado com frequência em asteroides e cometas. A segunda evidência a favor do impacto do asteroide veio com a descoberta de uma enorme cratera soterrada em Chicxulub, no Estado de Yucatán, México, medindo cerca de 180 quilômetros de diâmetro.[1]Em 1980, o geofísico Luiz Alvarez, da Universidade da Califórnia, foi o responsável por apresentar a hipótese de que os dinossauros foram extintos devido ao impacto de um gigantesco asteroide. Ele formulou essa ideia a partir de dados que recolheu em campo.[2]

Durante os últimos 30 anos, essa hipótese vigorou, embora muitas outras hipóteses também tenham sido elaboradas e divulgadas concomitantemente pela comunidade científica.[3] A seguir apresentaremos, em ordem cronológica, as principais hipóteses evolutivas para a extinção dos dinossauros desenvolvidas nos últimos anos, a fim de compará-las, ao final, com as características que já têm sido descritas e divulgadas há dezenas de anos pelo modelo criacionista.

A extinção se deu por combinação de impacto extraterrestre e outros eventos descritos na Bíblia. Em 1994, um estudo realizado por geólogos sugeriu que um ou mais asteroides teriam se chocado contra a Terra em 7640 a.C. (±200), tendo outro fragmento menor se chocado em 3150 a.C. (±200).[4]Por meio de estudos históricos (síntese de tradições originais importantes), estratigráficos de tectitos, dendrocronologia e núcleos de gelo extraídos de CampCentury, Groenlândia, foi possível, segundo os autores do estudo, realizar uma análise a fim de reconstruir um cenário que conciliasse as extinções da megafauna do Holoceno e as tradições oral e escrita sobre eventos associados ao relato bíblico do dilúvio, tais como grandes terremotos, tsunamis, chuva torrencial, noite permanente por muitos dias e inverno permanente por muitos anos.

A extinção se deu devido ao impacto de asteroide da família Baptistina. Em 2007, estudo feito com modelos computacionais publicado na revista Nature sugeriu que um “engavetamento” de asteroides causou grande colisão de uma rocha de 170 quilômetros de diâmetro há 160 milhões de anos (segundo a cronologia evolucionista).[5] Essa colisão teria provocado uma chuva de asteroides a partir dos fragmentos (de rochas visíveis hoje em órbita pelo espaço, conhecidas como família Baptistina) lançados pelo sistema solar, e um daqueles fragmentos mais tarde se chocou sobre a Terra desencadeando a extinção de dinossauros. Outros fragmentos caíram na Lua, em Vênus e em Marte, criando grandes crateras.

A extinção não foi causada pelo impacto de asteroide. Em 2009, um estudo desenvolvido por Keller et al. sugeriu que o impacto do asteroide na Península de Yucatán não teve o efeito dramático na diversidade de espécies, pois teria ocorrido pelo menos 300 mil anos antes da extinção.[6] Durante escavações na cratera de Chicxulub, na região de El Peñon, México, o grupo encontrou registros de 52 espécies em sedimentos abaixo da camada correspondente ao impacto (camada limite KT) e as mesmas 52 em sedimentos acima, ou mais recentes. Segundos os cientistas, “não encontramos sinal de uma única espécie que foi extinta como resultado do impacto de Chicxulub”.

A extinção foi gradual até o período Paleoceno. Em 2009, um estudo realizado por Fassett sugeriu que alguns dinossauros sobreviveram até o período Paleoceno e, portanto, a extinção de dinossauros teria sido gradual e não de repente após o Cretáceo.[7] Foi encontrada uma concentração de 34 ossos (não espalhados, como seria de se esperar) de um mesmo hadrossauro na rocha calcária da bacia geológica de San Juan, Novo México, sem sinais de desgaste e erosão evidenciando que não foram retrabalhados, permanecendo em sistemas fechados. Porém, muitos céticos contra-argumentaram esta idéia, sugerindo que os fósseis analisados pudessem ter sido retrabalhados dos estratos, isto é, lavados e arrastados por córregos e rios para fora de seus locais originais e, em seguida, reenterrados em sedimentos muito posteriores. Em 2012, a fim de evitar novas alegações de reformulações geológicas, o mesmo autor do estudo publicou outra pesquisa na qual usou um novo método de datação para analisar diretamente uma amostra de osso fóssil (não a rocha onde ele foi encontrado) de um dinossauro saurópode e determinou que esse osso tem 64,8 ± 0,9 milhão de anos, que é 700 mil anos mais jovem do que qualquer outro osso de dinossauro conhecido (relativo a Época Paleoceno).[8] Os autores confirmaram que as áreas de amostragem dos ossos analisados por estudos geoquímicos demonstraram que cada conjunto de amostras continha diferentes concentrações de urânio e elementos de terras raras, indicando que os ossos foram mineralizados no local logo após o enterro, e que nenhum dos ossos de dinossauros tinha sido retrabalhados, ou seja, representando sistemas fechados e originais.

A extinção se deu devido aofrio repentino seguido por outras mudanças ambientais. Em 2010, cientistas afirmaram que dinossauros não foram extintos pela ação de um cometa, mas por uma queda brusca de temperatura.[9] Segundo o estudo, fósseis encontrados na Noruega indicam que a temperatura dos mares caiu de uma variação entre 9 graus centigrados e 13 graus centigrados para entre 4 graus centigrados  e 8 graus centigrados há cerca de 137 milhões de anos (segundo a cronologia evolucionista). Os pesquisadores atribuem o frio a uma mudança repentina na corrente do Golfo, no Oceano Atlântico, fenômeno que poderia voltar a acontecer. De acordo com os cientistas, a extinção de dinossauros foi resultado de uma série de eventos ambientais que começaram com a mudança na temperatura, ao contrário do que diz a teoria mais aceita: que a extinção foi resultado de um evento cataclísmico – como a queda de um meteoro.


A extinção se deu por múltiplos fatores resultantes do impacto de asteroide. Em 2010, um estudo sugeriu que o impacto de um asteroide como o de Yucatán teria liberado um milhão de vezes mais energia do que qualquer bomba atômica já testada.[10] Segundo os pesquisadores, o impacto liberou grandes quantidades de água, poeira, gases e partículas de carboneto e fuligem, o que teria causado um bloqueio da luz solar e o consequente esfriamento da Terra. Ademais, a grande quantidade de enxofre liberada pela colisão contribuiu para a formação de chuvas ácidas na terra e nos oceanos, e também teria tido um efeito na queda da temperatura. Além disso, o impacto provocou incêndios de grande escala, terremotos em magnitude maior do que 10 pontos na escala Richter e deslizamentos de grandes dimensões, que, por sua vez, causaram tsunamis muitas vezes maiores do que a onda que se formou no Oceano Índico e atingiu a Indonésia, em dezembro de 2004. Todas essas catástrofes associadas ao impacto de asteróide teriam causado o desaparecimento de cerca de 70% de todas as espécies que habitavam a Terra na época.

A extinção se deu exclusivamente por atividade vulcânica na região da Índia. Segundo resultados apresentados em 2011 durante o encontro anual da União Americana de Geofísica, em São Francisco, EUA, a atividade vulcânica no subcontinente indiano poderia ter causado a morte dos dinossauros e não um asteróide.[11] Ao longo de dezenas de milhares de anos, lava se espalhou por sobre o planalto de Deccan, formando uma região vulcânica. Essa atividade teria expelido toneladas de dióxido de carbono na atmosfera e provocado a extinção em massa por conta de um aquecimento global e acidificação dos oceanos.

A extinção se deu pela combinação de vulcanismo e chuva de asteroides. Em 2011, um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Princeton sugeriu que os dinossauros foram extintos devido a duas catástrofes de larga escala: erupções vulcânicas, principalmente, e chuva de meteoritos, como consequência secundária.[12] Segundo os estudiosos, a maioria das criaturas já havia sido morta pela atividade vulcânica, que gerou erupções colossais, no momento em que aconteceu o impacto do asteróide. Segundo os pesquisadores do estudo “a província vulcânica de Deccan é uma das maiores erupções vulcânicas na história do planeta e hoje abrange uma área de 512.000 km2, cerca do tamanho da França” (p.399). A erupção vulcânica teria ocorrido há cerca de 65 milhões de anos (segundo a cronologia evolucionista).  Em onze poços profundos da bacia de Krishna-Godavari (KG), Índia, os pesquisadores observaram registros em sedimentos marinhos de que o vulcanismo de Deccan produziu os maiores e mais longos rios de lava do planeta que alteraram o clima e a atmosfera terrestre. “O impacto das catástrofes teria deixado a Terra quase inabitável por pelo menos 500 mil anos”, segundo entrevista.[13]


A extinção foi repentina (não gradual) devido ao impacto. Em 2012, pesquisadores analisaram fósseis de dinossauros saurópodes encontrados nas montanhas dos Pirineus, e seus resultados suportaram a hipótese de que a extinção desses animais foi repentina e ocorreu, provavelmente, como consequência do impacto de um asteroide sobre a Terra.[14] O resultado da análise desses fósseis mostra que esses saurópodes mantiveram sua diversidade até a extinção.

Fóssil da cabeça de um T-Rex
A extinção se deu por tempestade de fogo resultante de asteroide. Em 2013, um estudo sugeriu que efeitos secundários de um asteróide tal como uma tempestade de fogo global seria parte da explicação da extinção de dinossauros.[15]Entretanto sabe-se que, tempestade de fogo não explica a imensa quantidade de formações fósseis de dinossauros espalhados pelo mundo. Aliás, equipe de cientistas do Reino Unido apontou problemas na hipótese da tempestade de fogo.[16]

A extinção se deu pela combinação de mudanças climáticas e baixa diversidade de herbívoros. Em 2015, um estudo publicado na revista Biological Reviews afirmou que os dinossauros foram vítimas de uma combinação mortal – as mudanças ambientais devastadoras e a baixa diversidade de herbívoros, que serviam como base da cadeia alimentar.[17] Há [supostos] 64 milhões de anos, na Terra, as mais de dez mil espécies de dinossauros viviam uma situação sem precedentes. A erupção de vulcões que formaram o Deccan, onde hoje está a Índia, provocou chuva ácida, mudanças na temperatura global e chegou a ser considerada a maior causa da dizimação dos grandes répteis. O asteroide teria apenas matado os poucos sobreviventes.As primeiras vítimas do caos ambiental foram os herbívoros. A queda na diversidade das espécies que se alimentavam de plantas prejudicou os carnívoros, seus predadores, que se tornaram mais vulneráveis às mudanças da biosfera.

A extinção se deu por múltiplos eventos resultantes de impacto meteorítico. Estudos realizados entre 2015 e 2016 contestaram a ideia de que o enorme meteorito que supostamente teria atingido o planeta há 65 milhões de anos (segundo a cronologia evolucionista) fosse o único culpado.[18, 19] A extinção dos dinossauros teria ocorrido devido à série de potentes erupções vulcânicas causadas pelo impacto, gerando mudanças climáticas. Portanto, Paul Renne, pesquisador que liderou um dos estudos divulgado na revista Science, sugeriu que ambos os acontecimentos são responsáveis. Não um ou o outro.[18] O estudo se utilizou de análises da atividade vulcânica que indicaram que os vulcões duplicaram suas erupções no Planalto de Deccan durante os 50 mil anos que se seguiram ao impacto do asteroide, e durante os quais ocorreu a maior extinção em massa do planeta.

A extinção se deu pelo frio resultante do impacto de um meteorito. Em 2016, um estudo contestou a hipótese de que a extinção dos dinossauros tivesse ocorrido devido à poeira levantada pelo impacto.[20] Em vez disso, a análise sugeriu que o enxofre tivesse sido liberado pelo impacto de um meteorito que esfriou a Terra e contribuiu para a sentença de morte dos dinossauros. Após o impacto, o enxofre presente abundantemente naquela região foi liberado na atmosfera, onde se transformou em aerossóis de sulfato, provocando um período de frio e trevas.

A extinção foi gradual devido a desastres vulcânicos e mudanças ambientais. Em 2016, um estudo sugeriu que apenas o impacto de Yucatán não seria suficiente para a extinção dos dinossauros.[21] A pesquisa diz que já havia desastres vulcânicos acontecendo durante milhares de anos, que vinham contribuindo para o enfraquecimento da linhagem e a extinção de diversas espécies. Portanto, a extinção teria sido gradual, tendo seu início 24 milhões de anos antes do impacto deChicxulub, no México. O estudo também revelou um aumento no nível do mar durante esse período, reforçando a hipótese de que isso poderia provocar uma fragmentação do habitat, deixando alguns animais isolados e reduzindo a capacidade de reprodução. O estudo nos permite entender que novas espécies não estavam sendo produzidas tão rapidamente quanto as espécies que foram extintas. Isso possivelmente tornou os dinossauros vulneráveis ​​a mudanças ambientais drásticas – especialmente a algo como um “apocalipse”.

Até aqui apresentamos os principais modelos evolutivos que têm sido elaboradosna tentativa de explicar a extinção dos dinossauros. Mas qual é o modelo adotado pela comunidade de cientistas criacionistas? Seria também um modelo baseado em “evidências”? Há dados científicos que o apoiam? A resposta é sim! A propósito, ao analisarmos os modelos evolutivos apresentados acima, percebemos que muitos de seus argumentos se assemelham ao que o modelo catastrofista do dilúvio já prevê há bem mais tempo.

O geólogo Dr. Nahor Neves de Souza Jr., em seu livro Uma Breve História da Terra, conta que nas seis missões do Projeto Apollo (1969 a 1972), desenvolvidas pela Nasa, foram coletados mais de 380 kg de amostras de solos das crateras de impacto e rochas da superfície da Lua.[22] O resultado das análises das amostras sugere que todas tinham a mesma “idade”. Em outras palavras, é possível que a Lua tivesse sido vítima de um gigantesco e violento episódio, conhecido como o “grande bombardeamento”, que teria afetado de igual modo todo o Sistema Solar.

Quem não lembra da ordem dos planetas no Sistema Solar? Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter... Entre Marte e Júpiter parece que falta um planeta. O espaço é ocupado por um cinturão de asteroides. O mesmo fenômeno que causou os impactos na Lua pode ter atingido a Terra. Se realmente houve um planeta entre Marte e Júpiter, e se por algum motivo ele explodiu, isso explicaria muito bem esse bombardeamento de meteoritos e até mesmo os cometas. Há muitas evidências de que a Terra também passou por um tremendo bombardeamento de meteoritos no passado, só que aqui existem as intempéries que acabam mascarando ou mesmo eliminando algumas marcas de impacto.

Há muito tempo pesquisadores criacionistas, como o Dr. Nahor, vêm defendendo a correlação entre bombardeio de múltiplos meteoritos, extensos derrames de material vulcânico e um cataclismo hídrico ocorridos praticamente ao mesmo tempo. EmUma Breve História da Terra, o Dr. Nahor apresenta dados coletados em pesquisas feitas por ele durante vários anos e fala a respeito da Bacia do Paraná, por exemplo, que se estende por milhões de quilômetros quadrados e que em algum momento no passado foi coberta com tremenda quantidade de lava.[22] Extinções em massa, extravasamento de material vulcânico, tectônica de placas, intensa queda de meteoritos – tudo isso é previsto no modelo diluvianista do Dr. Nahor e outros estudiosos criacionistas.

Então, aquela história de um grande meteorito que teria levado os dinossauros à extinção é verdadeira? Em parte. O modelo criacionista prevê que apenas um meteorito provavelmente não seria capaz disso nem responderia pela existência de tantos fósseis no mundo inteiro. Mas pense numa enxurrada de meteoritos caindo em terra e mar há bem menos tempo do que supõe a esticada cronologia evolutiva. Os que caíram na terra acabaram rachando a crosta, dando origem aos deslocamentos de placas tectônicas, aos terremotos e aos derrames de lavas. Os que caíram em mar poderiam gerar tsunamis de centenas de metros de altura, varrendo os continentes e destruindo tudo pela frente, sepultando quantidades incríveis de rochas, plantas e animais.

Portanto, quando analisamos o modelo catastrofista do dilúvio em contraste com os outros modelos evolutivos, percebemos que, individualmente, nenhuma das hipóteses evolutivas consegue explicar a imensa quantidade de formações fósseis que temos hoje em nosso planeta. Por isso, quanto mais os cientistas evolucionistas tentam inferir o cenário da extinção e formação dos fósseis de dinossauros, mais o dilúvio de Gênesis se afigura como a explicação perfeita para o que encontramos hoje no registro geológico. Imagine a cena em que o impacto de inúmeros asteroides (não apenas um) resultou no rompimento da crosta terrestre com liberação de água sob pressão e muitos derrames de lava (em quantidade hoje praticamente inacreditável, não fosse o registro geológico para atestar isso) e muita, muita água – fator que explicaria a fossilização em massa de incontáveis espécimes, não apenas dinossauros.


Aliás, se os dinos tivessem morrido por causa de nuvens tóxicas ou algo assim, o cadáver deles teria ficado exposto e decomposto, não fossilizado, o que depende de sepultamento rápido em água e lama. A propósito, um fator que foi ignorado (quase completamente) entre as pesquisas evolutivas, mas que, de igual modo, parece estar se tornando consenso é que grande parte dos dinossauros morreu repentinamente. Além disso, os fósseis também revelam sinais de agonia e morte por sufocamento.[23-25] 

Pelo visto, meteoritos, tectonismo, derrames de lava, inundação, extinções em massa, épocas do gelo,etc., são eventos interligados que poderiam compor um único cenário catastrófico ocorrido há alguns milhares de anos. Um evento chamado dilúvio.

(Everton Alves e Michelson Borges)

Referências:
[1] Hildebrand AR, Pilkington M, Connors M, Ortiz-Aleman C, Chavez RE. Size and structure of the Chicxulub crater revealed by horizontal gravity gradients and cenotes. Nature. 2002; 376:415-417.
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[3] Renne PR, et al. Time Scales of Critical Events Around the Cretaceous-Paleogene Boundary. Science. 2013; 339(6120):684-687.
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[8] Fassett JE, Heaman LM, Simonetti A. Direct U-Pb dating of Cretaceous and Paleocene dinosaur bones, San Juan Basin, New Mexico. Geology. 2012; 40(4):e260-e261. Disponível em: http://geology.gsapubs.org/content/40/4/e260.full
[9] Price GD, Nunn EV. Valanginianisotopevariation in glendonitesandbelemnitesfromArctic Svalbard: Transient glacial temperaturesduringtheCretaceousgreenhouse. Geology. 2010;38(3):251-254.
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