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O curioso nesta história sangrenta é que Barack Obama, o candidato do partido, recebeu apoio de Carolyn Kennedy. Ela, filha do assassinado presidente Kennedy, nunca tinha se manifestado a favor de alguém na política. Mas deu apoio categórico a Obama, dizendo que ele ecoa o sentimento cívico de seu pai em seus discursos.
Esse assassinato demonstra que quando mudanças estão para ocorrer e ameaçar o status quo - como é o caso de Obama (não apenas por ser negro, mas por defender um projeto de país voltado para a seriedade de uma nação democrática que promove a paz e o desenvolvimento de todos, não apenas de alguns segmentos da sociedade de lá) -, forças ocultas agem.
Como todo assassinato típico de conspiração, o atirador fugiu e foi morto pela polícia "sem querer". O Dr. Paul H. Koch comenta que 18 testemunhas que diziam que Oswald não foi o único assassino de Kennedy foram misteriosamente mortas num período de três anos. Koch cita a opinião de um matemático do jornal Sunday Times (Inglaterra) de 1967, uma probabilidade de 100 trilhões para um.
O mesmo aconteceu no Brasil com Castelo Branco, JK, Tancredo, o prefeito Toninho de Campinas, SP; em Israel com Rabin, nada se descobriu apesar de Israel ser o país com os maiores especialistas de segurança. O estranho é que Rabin e Arafat estavam promovendo de forma séria a compreensão mútua entre palestinos e israelenses; mas depois do assassinato de Rabin os conflitos voltaram.
Isso só demonstra que a democracia anda por um fio; ninguém pode negar que forças muito hostis têm causado a morte de líderes que trabalhavam em prol de seus países. Resta aos vivos não desanimarem ante isso tudo; até porque os conspiradores não podem matar uma nação inteira que queira erguer em alto e bom som a civilidade, a boa fé e a coragem de lutar pelo que é justo e correto.
(Sílvio Motta Costa, professor em Campinas, SP)