Apesar das diversas características físicas que os indivíduos espalhados pelo mundo apresentam, não se costuma mais utilizar o conceito de “raça”, mas sim de grupos étnicos, que surgiram quando os homens começaram a ocupação do planeta. Clarice Alho, professora de Genética, conta que nossos ancestrais, que compartilhavam genes com outros primatas [sic], viviam na África. “Eles conseguiram se expandir e, há cerca de 200 mil anos, foram ocupando outras áreas, primeiro a leste, onde hoje é a Ásia, e depois, já por volta de 60 mil anos atrás [sic], foram para o norte, onde encontramos a Europa”, diz ela.
Dessa forma, continua a professora, “eles deixaram de carregar fluxo genético”. Como os grupos estavam distantes geograficamente, qualquer mutação no DNA (cor dos cabelos, dos olhos e da pele, por exemplo) era compartilhada apenas pelos que conviviam no mesmo espaço, gerando grandes modificações entre os habitantes das diferentes regiões.
Mais recentemente, há cerca de 15 mil anos, os asiáticos migraram para a América, surgindo assim os ameríndios. A posterior chegada ao continente americano dos europeus, por meio da expansão marítima, e dos negros, vítimas da escravatura, deu início a um ambiente que hoje é marcado pela miscigenação, ou seja, pela ligação desses diferentes grupos através da reprodução.
(Terra)
Nota: Clique aqui para conhecer outra versão para a origem dos grupos étnicos.