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Ao ler isso, fiquei pensando nos extremos a que a humanidade foi levada pelo inimigo de Deus (e aqui não me refiro a Dawkins ou a qualquer darwinista, fique bem claro). Logo no início da história deste mundo, Satanás, usando como médium a serpente, disse para Eva que se ela desobedecesse a Deus e provasse do fruto do conhecimento do bem e do mal, suas faculdades mentais de expandiriam e ela seria como Deus (Gn 3:5). Ela não passou na prova e o que ganhou, na verdade, foi o conhecimento teórico e prático do que significa o mal.
A filosofia iluminista, de certa forma, apresenta semelhança com as pretenções insufladas pelo inimigo na mente da primeira mulher: não basta ser filho de Deus; não basta ser humano; é preciso ser o centro de tudo (antropocentrismo); é preciso exaltar a razão acima de tudo. Deus é a imagem e semelhança do homem, e não o contrário. "Sereis como Deus."
Mas o darwinismo leva o ser humano para o outro extremo da escala de valorização humana. De pretenso deus, senhor absoluto da vida, centro de tudo, o homem passou a ser apenas mais um animal entre outros. Animal racional, dizem, mas animal.
A Bíblia nos coloca em nosso devido lugar. Não somos deuses, nem animais. Fomos originalmente criados à imagem e semelhança do Criador. Somos filhos de Deus, a Ele pertencendo pela criação e pela redenção. O Deus Filho veio a este mundo morrer por nós, mostrando o quanto nos valoriza, e prometeu voltar para nos buscar desta realidade corroída pelo pecado. Somos especiais, sim, porque fomos feitos de modo especial e porque para o Pai é exatamente isso o que somos: especiais. Até o Dawkins, embora não reconheça isso.
Michelson Borges