A revista Scientific American deste mês traz a matéria de capa "O que nos faz humanos", assinada pela bioestatística Katherine S. Pollard. No texto, a pesquisadora fala sobre comparações entre genomas humanos e de chimpanzés que revelam extensões de DNA exclusivas de nossa espécie. Num dos boxes da matéria, é dito que "mudanças para certas sequências genômicas podem ter efeitos graves no cérebro. Mutações do gene ASPM, por exemplo, levam a uma redução marcante no tamanho do cérebro comparando-se com o cérebro normal, indicando que esse gene exerceu um papel fundamental na evolução do cérebro grande em humanos". A pergunta é: Como, quando e por que surgiu o tal gene fundamental ASPM? Qual a explicação para o surgimento de informação genética fundamental, complexa e especificada?
O texto do box prossegue: "O mau funcionamento nos neurônios em que o HAR1 [parte de um gene ativo do cérebro] é ativo durante o desenvolvimento, entretanto, pode levar a uma doença grave na qual o córtex cerebral não se dobra corretamente, sugerindo que o HAR1 é essencial para a formação de um córtex sadio." Você não acha que é muita perfeição, muito ajuste fino para ter ocorrido por fatores aleatórios advindos da evolução cega? Se uma parte de apenas um gene não funciona direito, o desenvolvimento do cérebro desanda. Como conceber que toda essa complexidade um dia não tenha existido e passou a existir, pura a simplesmente?
Embora tenha sabor darwinista do começo ao fim, a matéria de Pollard admite: "O cérebro humano é bem conhecido por diferir consideravelmente do cérebro do chimpanzé em termos de tamanho, organização e complexidade, entre outras peculiaridades."
A imagem e a semelhança de Deus não são nossas por acaso...[MB]