sexta-feira, outubro 11, 2013

A estratégia dos evolucionistas

Que "ciência" é essa?
O editorial da Nature do dia 15 de maio com o título “A ciência nas escolas” lança críticas aos criacionistas e à organização Discovery Institute (que não é uma organização criacionista, mas, sim, um instituto que propaga a teoria cientifica do Design Inteligente), em particular, no preciso momento em que Eugenie Scott se aposenta das suas funções na National Center for Science Education, ou NCSE (que não é uma organização dedicada à educação, mas, sim, à censura de todas as críticas científicas que possam ser lançadas contra a teoria da evolução). Além das mentiras usuais proferidas pelos crentes evolucionistas (“a teoria da evolução é ciência”, “criação é religião”, “vamos todos morrer se não protegermos a teoria da evolução”, “todos os cientistas são evolucionistas”, etc., etc.), os editores sugerem três coisas que os cientistas (= evolucionistas) podem fazer para continuar a jihad de Eugenie Scott contra todos aqueles que não acreditam que répteis evoluíram para pássaros, ou que animais terrestres evoluíram para baleias:

1. Separar a teoria da evolução do ateísmo. Os editores aplaudiram o golpe tático de Eugenie Scott de remover as palavras “impessoal” e “sem supervisão” de uma declaração emitida pela US National Association of Biology Teachers, quando descreveram a seleção natural dessa forma (“impessoal” e “sem supervisão”). Não se dá o caso de Eugenie acreditar no oposto (que a seleção natural é supervisionada ou pessoal); ela apenas não queria que isso fosse uma arma usada pelos críticos de Darwin quando eles mostrassem que a teoria da evolução nada mais é que um movimento ateísta mascarado de ciência (que o é de fato, como se pode ler aqui, aqui e aqui).

Scott alegou que existe uma “falsa dicotomia” entre os religiosos, alguns sendo defensores da teoria da evolução, e os cientistas, alguns podendo até acreditar na existência de um Poder Superior. Eugenie Scott, que é defensora do ateísmo, alegou que “a ciência não pode lidar com essas questões”. Essa posição não deixa de ser curiosa, especialmente se levarmos em conta que Eugenie Scott, além de ser ateísta, alega que não existem evidências científicas para a existência de Deus.

2. Construir coligações. A estratégia é vaga o suficientemente de modo a permitir que os darwinistas pareçam conciliadores embora insistam que sua visão permaneça sem contestação. Todos podem dizer o que bem entendem, desde que todos digam as coisas certas. Outra estratégia é construir coligações de pessoas com visões distintas de modo a fornecer perspectivas múltiplas. As comunidades religiosas podem expressar sua preocupação com o fato de uma visão religiosa estar sendo favorecida acima de outra. Os pais podem argumentar em favor da consistência de pensamento e do futuro acadêmico dos filhos. Os cientistas podem falar do processo científico e do porquê a exatidão escolar ser importante, mas podem também participar – sempre que possível – como pais, membros de uma comunidade ou pessoas de fé.

3. Levar a cabo medidas de alcance. Essa terceira estratégia incentiva os “cientistas” (= evolucionistas) a sair dos seus círculos profissionais e interagir mais frequentemente com o público. Os mais “articulados”, que podem explicar melhor a visão evolucionista, têm que ser reconhecidos e apoiados pelas suas instituições; “eles têm que trazer consigo uma paixão quando descrevem o trabalho que é mais suscetível de cativar o público”, muito provavelmente a evolução dos dinossauros.

Surpreendentemente, os editores usaram Stephen Jay Gould como um bom exemplo de evolucionista que tentou alcançar o público. Gould, um evolucionista marxista, inflamou os outros evolucionistas (tais como Richard Dawkins) com sua admissão honesta de que o registo fóssil não dá qualquer tipo de suporte ao gradualismo darwiniano. A teoria dele, com o nome de “equilíbrio pontuado” (punctuated equilibria) mostrou que existiam desacordos muito fortes dentro da comunidade evolucionista em torno do neodarwinismo.

No bom espírito evolucionista, os editores do artigo na Nature mostraram que não dão qualquer tipo de apoio ou legitimidade a debates ou diálogos em torno da credibilidade da teoria da evolução. Eles terminam o artigo dizendo: “Com o apoio da NSCE, bem como de outros esforços similares, os cientistas podem fomentar não só a educação cientifica, mas a ciência em si.”

Tão nobres eles são. Aparentemente, eles só querem fazer avançar a ciência e ajudar as crianças. Quem no seu perfeito juízo seria contra isso? Obviamente, só aqueles que sabem dos verdadeiros propósitos dos evolucionistas e do tipo de “ciência” que eles querem fazer avançar. O ponto número 2 é bem elucidativo do tipo de ciência particular que eles querem fomentar ao revelar que os vários tipos de pessoas presentes na coligação dariam “perspectivas múltiplas” em favor do ponto de vista aceitável: o evolucionista.

- As “comunidades religiosas” mencionadas no artigo são congregações apóstatas que, além de defender as mentiras de Darwin, dão apoio ao homossexualismo, ao aborto e a todo o tipo de crenças que estão em contradição direta com a Bíblia [eles poderiam mencionar aqui a guarda do domingo...]. Os evolucionistas querem usar esses “cristãos” como forma de tentar (sem sucesso) passar a imagem de que a teoria da evolução não é uma crença ateísta.

- Os pais mencionados no artigo são os mesmos que se alinham com a esquerda política e que gritarão como lhes é ordenado, afirmando que não querem que os filhos recebam ensino religioso nas salas de aulas. Sim, porque mostrar os inúmeros problemas científicos da teoria da evolução é “ensinar religião”.

Note-se que a matéria da Nature não dá apoio aos pais que defendem a liberdade acadêmica para criticar o darwinismo, mas, sim, aos pais que dão seu apoio ao “pensamento claro” (isto é, pais que não se alinham com os cientistas que falam dos problemas da teoria da evolução). Além disso, o texto fala no “futuro acadêmico” passando a mensagem errada de que criticar a cada vez mais frágil tese de que peixes evoluíram para pescadores colocará em causa o sucesso profissional deles ou mesmo sua habilidade de obter uma qualificação superior.

- Os “cientistas” que os autores do artigo têm em mente são os mesmos evolucionistas que rejeitam, a priori, qualquer iniciativa que coloque as teses darwinistas sob escrutínio científico. Esses são os mesmos que defendem o positivismo lógico, essa filosofia morta que alega que o “processo científico” tem algum tipo de significado objetivo. O “rigor científico” que eles têm em mente é o “rigor” na defesa dos pontos de vista neodarwinistas.

Conclusão: note-se que nenhum dos três pontos mencionados acima incentiva os evolucionistas a desenvolver melhores esforços científicos de modo a obter respostas para o que os críticos têm dito ao longo dos anos. Para os darwinistas, responder cientificamente às questões levantadas está fora de questão; seu plano é só de marketing promocional e censura ideológica.

Isso é o que se supõe ser uma teoria científica? Se a teoria da evolução é um assunto que gira em torno de fatos biológicos, por que é necessário listar estratégias para ensiná-la sem que ela seja exposta a críticas científicas? Você já imaginou um físico (ou um químico) listando “estratégias” para demonstrar a veracidade de uma lei ou de um fenómeno natural? Só com a teoria da evolução é que esse tipo de coisa acontece. Por que será?