quinta-feira, outubro 31, 2013

A vida na Terra não surgiu por acaso

Máquinas moleculares complexas
A origem da vida na Terra ainda é um grande mistério. Os pesquisadores não sabem dizer como ocorreu seu surgimento a partir de conjuntos de produtos químicos inanimados. Isso porque é difícil saber quais produtos existiam há mais de três bilhões de anos [segundo a cronologia evolucionista] – mas podemos estudar as biomoléculas que temos hoje para descobrir mais sobre o assunto. Máquinas moleculares presentes nas células, misturadas com produtos químicos gordurosos, formam uma versão primitiva de membranas celulares – o estudo dessas máquinas, por exemplo, pode ser uma descoberta fantástica que irá explicar como a vida se formou na Terra e como pode se formar em outros planetas [mesmo estudando máquinas moleculares os pesquisadores relutam em falar do Projetista dessas máquinas].

Em 1987, o Prêmio Nobel de Química foi dado a Donald J. Cram, que demonstrou como moléculas complexas podem executar funções muito precisas. Um dos comportamentos dessas moléculas é chamado de auto-organização, pois vários produtos químicos diferentes se juntam graças às muitas forças que atuam sobre eles, formando assim uma máquina molecular que permite a execução de tarefas complexas [complexidade e “software” de auto-organização. O que isso lhe sugere?]

Pasquale Stano e seus colegas da Universidade de Roma (Itália) estavam interessados em utilizar esse conhecimento para investigar as origens da vida. Para tornar as coisas simples, eles escolheram um conjunto que produz proteínas [se escolheram, se valeram de inteligência e organização, o que, de modo algum, sugere aleatoriedade e acaso, como desejam provar]. Esse conjunto é constituído de 83 diferentes moléculas de DNA, programadas [programação pressupõe um programador] para a produção de uma proteína fluorescente verde, que pode ser observada com um microscópio confocal. Esse conjunto só produz proteínas quando as moléculas estão próximas o suficiente a ponto de reagir uma com a outra. Porém, quando o conjunto é diluído com água, elas não podem mais reagir. É esse um dos motivos para o interior das células ser cheio.

Tentando recriar essa aglomeração molecular para entender a origem da vida, Stano adicionou um produto químico chamado POPC à solução diluída. Moléculas gordurosas, tais como a POPC, não se misturam com água, e quando colocadas no líquido, formam automaticamente os chamados lipossomas, que possuem uma estrutura parecida com a das membranas de células vivas, por isso são bastante utilizados para o estudo da evolução das células.

Com o estudo, Stano relatou que cinco em cada mil lipossomas tinham todas as 83 moléculas necessárias para a produção da proteína. Esses lipossomas produziram uma grande quantidade da proteína GFP e brilharam verde sob um microscópio.

Cálculos computacionais revelam que, mesmo por acaso, cinco lipossomas em mil não poderiam ter juntado todas as 83 moléculas do conjunto – a probabilidade calculada é essencialmente zero, o que significa que algo bastante singular está acontecendo.

Stano e os outros pesquisadores da sua equipe ainda não entenderam por que isso aconteceu. Pode ainda ser um processo aleatório que um modelo estatístico possa explicar [a esperança nunca morre...]. É possível que essas moléculas particulares estejam adequadas para esse tipo de automontagem por já estarem altamente evoluídas [o que piora a situação num cenário de moléculas mais simples, como propõe a teoria da evolução]. Um próximo passo importante é descobrir se moléculas semelhantes, mas menos complexas, são capazes de repetir o mesmo efeito.

Independentemente das limitações, o experimento de Stano demonstrou pela primeira vez que a automontagem em células simples pode ser um processo físico inevitável [sim, mas ainda permanece o enigma: Como teria surgido a primeira célula capaz de automontagem?]. Descobrir exatamente como isso acontece significa dar um grande passo para a compreensão de como a vida no planeta Terra se formou [não tem jeito: na cabeça deles a vida simplesmente “se formou”, e não consideram outra possibilidade mais lógica: a de que vida somente provém de vida, como demonstrou cientificamente Louis Pasteur].


Nota: Se a probabilidade de cinco em mil já é insuficiente, nem é preciso dizer sobre o resto que extrapola para mais de um em milhões/bilhões. Como diz o amigo físico Evandro Oliveira, “a fé cega no acaso é o paganismo deste século”. [MB]