Naquele domingo de manhã, Rosiene Honorato caminhava a esmo pelas ruas do bairro Jardim Pompeia, em Goiânia, GO. Três dias antes, a mãe dela havia falecido, o que a deixou desolada. Rosiene não estava conseguindo superar a perda. Quando passava pela Rua das Orquídeas, se deparou com a igreja adventista do bairro. Viu o portão aberto e resolveu entrar, mesmo não havendo culto ou reunião naquele momento. Apenas sentiu que deveria entrar. A porta do templo estava fechada, por isso Rosiene caminhou pelo corredor lateral externo e surpreendeu a zeladora Júlia Gonçalves, que estava fazendo a limpeza do local. Júlia, que também era diretora do departamento de ministério pessoal da igreja, ao perceber o olhar de desespero da visitante, convidou-a a entrar na igreja para conversarem. Sentaram-se num dos bancos de madeira e Rosiene abriu o coração. Disse que queria muito rever a mãe e Júlia explicou que ela poderia revê-la na volta de Jesus. Explicou-lhe também que os mortos estão descansando na sepultura, inconscientes, até o dia da ressurreição.
Na segunda-feira, Júlia visitou Rosiene. Convidou-a a fazer parte de um pequeno grupo e da classe bíblica da igreja. Os filhos de Rosiene foram matriculados no clube de aventureiros (semelhante aos escoteiros, mas mantido pela Igreja Adventista). Rosiene e os filhos nunca mais deixaram de frequentar os cultos, pois naquela manhã em que o desespero lhe pesava no coração, ela encontrou na igreja um lugar de esperança.
Hoje à noite, após meu sermão na Igreja Adventista de Jardim Pompeia, Rosiene e sua filha Camila foram batizadas pelo pastor distrital Juraci. Foi uma cerimônia emocionante que mostra a relevância da mensagem bíblica e da proclamação do evangelho num mundo carente de esperança.
Michelson Borges
P.S.: Na foto acima, tirada pela professora Sarah Bertolli, aparecem Júlia, Camila e Rosiene. Clique aqui para assistir ao vídeo.