Deu na Veja desta semana: "Descobertas ruínas de uma muralha que pode ter pertencido ao templo de Salomão, em Jerusalém. A construção tem 70 metros de comprimento por 6 de altura e data do século X antes de Cristo. A descoberta da última semana causou espanto, pois muitos estudiosos acreditam que Salomão jamais existiu - seu reinado pertencia ao terreno dos mitos. Novas escavações serão feitas para tentar confirmar o achado" (p. 46).
Nota: Se fosse um novo fóssil de um suposto elo evolucionário perdido, poderia ser capa da revista. Mas uma descoberta arqueológica como essa merece apenas uma nota sem muito destaque e nem sequer uma foto. Fico me perguntando a que se deve essa postura da imprensa brasileira de não publicar e/ou não dar destaque a matérias que favorecem a Bíblia, o criacionismo e mesmo o cristianismo. Reportagens dessa natureza são raras, ao passo que o ateísmo militante de figuras como Dawkins, Finkelstein, Harris, Dennett, Hitchens, Onfray e outros tem espaço garantido. Seriam os ecos da filosofia marxista que ainda reverberam pelos corredores das escolas de comunicação? Ou seria puro preconceito generalista que não sabe distinguir entre um fanático irracional e um criacionista centrado? Vai saber...[MB]