terça-feira, novembro 22, 2011

É hora de deixar o planeta, diz Stephen Hawking

Stephen Hawking acredita que a colonização do espaço é a chave para a sobrevivência da humanidade. Se isso não acontecer, diz ele, será difícil para os habitantes do planeta “evitarem um desastre nos próximos cem anos”. O renomado astrofísico explora alguns dos avanços mais notáveis da tecnologia na sua nova série de TV britânica-canadense “Admirável Mundo Novo Com Stephen Hawking”, que [estreou no dia 26], no Discovery HD Mundial. Antes da estreia do programa, Hawking falou sobre suas preocupações mais prementes em uma entrevista com o The Canadian Press, de Cambridge, na Inglaterra, em que declarou que a exploração do espaço é a missão mais urgente para a humanidade.

“Estamos entrando em um período cada vez mais perigoso da nossa história”, disse Hawking, portador da doença de Lou Gehrig, que o deixou quase completamente paralisado e incapaz de falar. “Nossa população e nosso uso dos recursos finitos do planeta Terra estão crescendo exponencialmente, junto com nossa capacidade técnica para mudar o meio-ambiente para o bem ou para o mal. Mas o nosso código genético ainda carrega os instintos egoístas e agressivos que eram vantajosos para a sobrevivência da espécie no passado. Vai ser difícil evitar um desastre nos próximos cem anos. Nossa única chance de sobrevivência a longo prazo não é permanecer à espreita no planeta, mas nos espalhar pelo espaço.”

Hawking disse que é por isso que favorece missões tripuladas ao espaço e incentiva ainda mais estudos sobre como tornar a colonização espacial algo possível.

A série de TV, dividida em cinco partes, abordará esse tema, além de colocar os holofotes sobre descobertas científicas que prometem transformar o século 21. Hawking introduz cada episódio, enquanto uma equipe de especialistas viaja pelo mundo para conhecer várias inovações tecnológicas.

Maravilhas destacadas na nova série incluem um computador na Suíça que é controlado pelo cérebro, um carro sem motorista que é inteligente o suficiente para percorrer as ruas tortuosas de San Francisco e um robô-bebê na Itália que aprende como uma criança.

“Eu tenho tanta coisa que ainda quero fazer”, disse Hawking, manifestando sua curiosidade sem limites sobre o mundo. “Há muitas perguntas ainda para responder.” [...]

(Opinião e Notícia)

Nota: O que Hawking deliberada ou inconscientemente ignora é que não carregamos em nosso DNA “instintos egoístas” de seres pré-históricos; carregamos, sim, o pecado que, se não for confessado e abandonado pelo pode de Deus, acabará por nos destruir. De fato, nossa salvação definitiva, nosso resgate vem de fora, e é conhecido como segundo advento, ou segunda vinda de Jesus Cristo. O ser humano não tem condições de salvar a si mesmo, e mesmo que a proposta de Hawking fosse levada adiante, o máximo que conseguiríamos fazer é espalhar o vírus do pecado pelo espaço. Admiro profundamente o intelecto desse físico que ajudou a moldar meu gosto por ciência, mas também tenho pena dele. Por quê? Releia a última declaração dele na matéria acima. Se ele se entregasse a Deus, desse uma oportunidade ao Criador de Se relevar a ele, em breve poderia ter todo o tempo que quisesse (na verdade, uma eternidade) para aprender muitas coisas tremendamente mais profundas do que tudo o que já estudou em toda a sua vida. E mais: livre da doença que o limitou fisicamente por tanto tempo. Oro para que Hawking aproveite as oportunidades que Deus certamente vem lhe concedendo. Um dia, em breve, vamos deixar este planeta, mas não como o físico imagina.[MB]

Leia também: "Stephen Hawking: Deus não criou o universo" e "A soberba de Hawking e a humildade de Pascal"