O ministro da Defesa do Irã, Ahmad Vahidi, avisou aos Estados Unidos que seu país está preparado para ensinar “o que significa uma verdadeira guerra”. “O Irã é muito forte neste momento e está preparado para mostrar aos EUA o que significa uma autêntica guerra, se eles realizarem um ato de loucura”, disse Vahidi perante uma multidão de Voluntários Islâmicos na cidade de Bushehr, informaram a imprensa local. As frequentes notícias sobre armas e preparação bélica e os desafios às potências “arrogantes”, especialmente EUA e Israel, aumentaram no Irã depois que a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) demonstrou sua suspeita que o programa nuclear iraniano tem uma vertente militar.
Vahidi advertiu neste domingo que “os que ameaçam a nação iraniana devem decidir até que ponto estão dispostos a se sacrificar e quantos deles estão dispostos a morrer”. “Também devem saber por quanto tempo poderiam suportar uma guerra e em que medida iriam tolerar assistir ao afundamento de seus navios de guerra e ter em mente como vão se proteger dos golpes destrutivos e poderosos dos mísseis e foguetes do Irã”, acrescentou.
O ministro advertiu ao Governo dos EUA que não devem crer que tem experiência em guerras, porque no Iraque o regime de Saddam Hussein “se rendeu” e no Afeganistão ocuparam o país porque “não havia ninguém para lutar”, mas, agora, “sua situação em ambos países é muito adversa”, com uma resistência crescente.
Além disso, os iranianos advertiram que não duvidarão em recorrer à guerra econômica e que, se forem atacados, podem cortar o Estreito de Ormuz, pelo qual sai um terço do petróleo que se consome no mundo. Isso poderia criar escassez de petróleo em muitos países, disparar ainda mais os preços e provocar uma hecatombe de consequências imprevisíveis em uma situação de crise que já afeta grande parte do mundo.
(Folha de S. Paulo)
Nota: Será que Israel e os EUA estão dispostos a pagar o preço de uma eventual guerra contra o Irã? E se, de fato, os iranianos estiverem produzindo armamento nuclear, que escolha Israel terá, levando-se em conta que apenas uma dessas bombas seria capaz de varrer o país do mapa? O que será deste planeta – que já sofre os efeitos da crescente crise financeira que ameaça fragmentar a Europa (Dn 2), que se assusta com as crescentes catástrofes climáticas e geológicas (confira; Mt 24) e vem sofrendo, também, a engenharia social dos defensores e promotores do ECOmenismo – se realmente houver uma guerra capaz de ampliar ainda mais a crise? Dias piores virão (2Tm 3:1-3). Quem viver, infelizmente, verá. A única coisa boa em tudo isso é que essa situação toda, antevista em milênios na profecia bíblica, prenuncia o despontar de um novo tempo.[MB]
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