segunda-feira, fevereiro 13, 2012

Israel cogita “todas as opções” contra o Irã

O ministro das Relações Exteriores de Israel, Avigdor Lieberman, afirmou [na] quinta-feira diante de vários membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas que o governo de Israel cogita “todas as opções” se as sanções impostas contra o Irã não dissuadirem o país a interromper seu programa nuclear. “Israel mantém todas as opções sobre a mesa se as últimas sanções não fizerem com que o regime iraniano detenha seu programa nuclear”, disse Lieberman em reunião com membros do principal órgão de decisões da ONU, segundo um comunicado da missão de Israel junto ao organismo. O ministro israelense afirmou que o Irã continua sendo “a maior ameaça à paz e à segurança no mundo” e expressou sua esperança de que o Conselho de Segurança tomará atitudes após as declarações das autoridades iranianas, que na semana passada se mostraram a favor “de apagar Israel do mapa”.

Lieberman criticou as palavras do líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, que na sexta-feira passada disse que o Irã apoiará todos aqueles que se opuserem a Israel. Para o clérigo islâmico, o Estado judaico representa “um câncer que deve ser eliminado, e será eliminado com a ajuda de Deus”.

A tensão entre Irã e Israel aumentou recentemente e, segundo um colunista do jornal The Washington Post, o secretário de Defesa americano, Leon Panetta, está convencido que um ataque israelense sobre as instalações nucleares do Irã é iminente e poderia ocorrer “em abril, maio ou junho”.

Grande parte da comunidade internacional acusa o regime iraniano de desenvolver um programa nuclear para produzir armas atômicas, mas Teerã nega e alega enriquecer urânio apenas para fins pacíficos.

(Terra)

Nota: O que poderá acontecer, caso Israel invista numa “guerra preventiva”? Ou caso o Irã realmente tente cumprir seu desejo de riscar a nação judaica do mapa? Obviamente, os EUA ficarão ao lado de seu aliado histórico, e nações alinhadas com os EUA poderão fazer o mesmo. Mas o que farão a Rússia e a China, por exemplo, que recentemente vetaram um texto de resolução da ONU que previa, entre outros itens, que o presidente sírio, Bashar al-Assad, se afastasse do poder? O que uma guerra que poderá envolver mais do que apenas duas nações poderá causar à economia já cambaleante de muitos países? Nuvens pesadas pairam no horizonte do mundo...[MB]