“Os
dinossauros foram as mais temidas criaturas a caminhar sobre a Terra” – segundo
uma nova teoria, tem algo de errado nessa frase. É que um biólogo de Cambridge
chamado Brian Ford está sugerindo que os dinos eram, na verdade, criaturas
aquáticas. Os bichões passariam boa parte de suas vidas nadando em águas com
profundidade entre quatro e nove metros, usando suas longas caudas para ajudar
na movimentação. De acordo com Ford, isso explicaria por que cientistas
encontram marcas de pegadas de dinossauro, mas nunca marcas de seus rabos –
deixá-los sem tocar o chão demandaria uma grande quantidade de energia. A
teoria de Ford também explicaria como bichos imensos e pesados, de até 100
toneladas, teriam apenas duas patas para sustentá-los, tendo em vista que os
animais terrestres mais pesados da atualidade, como o Elefante, têm quatro.
“Os
dinossauros normalmente são descritos caminhando em planícies áridas, mas
acredito que a cena correta seria em um lago raso, já que a água ajudaria a
suportar seu peso”, conta o cientista. Outro argumento é que na época em que
eles viveram, a Terra seria coberta de lagos rasos.
Mas
a comunidade científica, em sua maioria, não dá muito crédito à ideia. De
acordo com o paleontólogo do Museu de História Natural de Londres, Paul Berret,
a teoria dos dinos aquáticos era muito popular nos anos 1920, mas a partir de
estudos feitos na década de 1960 foi provado que os bichos pré-históricos
tinham, sim, força muscular suficiente para sustentar seu corpo pesado e sua
cauda. “Eles podem até ter vivido perto da água e terem dado alguns mergulhos,
mas duvido que vivessem nela”, completa.
(Galileu)
Nota:
Volta e meia, os cientistas tropeçam na verdade, mas não ousam dar o último
passo e admitir o óbvio – por preconceito ou desconhecimento, mesmo. Pesquisas
anteriores já deram conta de que os dinos muito provavelmente morreram afogados
(confira). Para serem fossilizados, os animais precisam ser instantaneamente
soterrados por lama, a fim de que o corpo não seja decomposto ou devorado, mas
acabe mineralizado, ou seja, vire fóssil. Agora imagine a quantidade de lama e
sedimentos necessária para sepultar tantos grandes dinossauros em tantas partes
do mundo. Por não admitir o modelo diluviano (segundo o livro de Gênesis), os
cientistas darwinistas propõem cenários como o do texto acima: pegadas são
encontradas em locais que foram cobertos por água, portanto, os dinossauros
nadavam ali. Nadavam ou estavam fugindo de uma catástrofe aquática? Para que
pegadas sejam fossilizadas, elas têm que ser impressas em lama e, em seguida,
cobertas por mais lama. Alguns cientistas realmente tropeçam na verdade, mas se
levantam e fazem de conta que nada é nada. Para ler mais sobre dinossauros, clique
aqui.[MB]