segunda-feira, abril 02, 2012

Imagem revela como o cérebro é organizado

Esqueça aquela ideia de que “o lado direito do cérebro faz assim” e o “lado esquerdo do cérebro faz assado”. Um estudo publicado [na] quinta-feira (29) pela revista Science mostra que o cérebro humano não tem “lados” nem é isolado na hora de realizar tarefas. Ele é todo interligado e não existem áreas específicas para funções específicas. O mesmo padrão de organização foi observado no cérebro humano e também no de macacos. Segundo os pesquisadores, os sinais que correm pelo cérebro se ordenam em uma estrutura tridimensional, como uma “grade curvada”. Em resumo, o cérebro não é um emaranhado de fios separados, mas uma rede interligada.  “A velha imagem do cérebro como um emaranhado com milhares de fios separados e desconectados não fazia sentido do ponto de vista evolutivo”, afirmou Van Wedeen, autor do estudo, em material de divulgação do Hospital Geral de Massachusetts, nos EUA, onde ele trabalha. “Como a seleção natural levaria cada um desses fios a configurações mais eficientes e vantajosas? A grande simplicidade dessa estrutura em grade é o motivo pelo qual ele [o cérebro] consegue acomodar as mudanças aleatórias e graduais da evolução”, concluiu o pesquisador.


Nota: Complexidade e simplicidade, na verdade, apontam para planejamento elegante e inteligente. Por outro lado, o uso da palavra “simplicidade” não é a melhor opção, quando se fala em cérebro. Os darwinistas são tão versáteis em suas “explicações”, que chegam ao ponto de admitir, agora, que antes “a velha imagem do cérebro como um emaranhado com milhares de fios separados e desconectados não fazia sentido do ponto de vista evolutivo”. Mas não diziam isso antes. Como podem agora afirmar que a ordenada estrutura tridimensional do cérebro seja fruto de “mudanças aleatórias e graduais da evolução”? Aleatoriedade gerando ordem? Em que lugar do Universo isso ocorre? Essa pesquisa de Wedeen revela o padrão de sempre: fatos que apontam para o design inteligente e interpretação dos fatos “forçando a barra” para acomodá-los ao naturalismo filosófico.[MB]