domingo, janeiro 31, 2016

Confirmada relação entre sexo oral e câncer de garganta

Colhendo as consequências...
Um novo estudo publicado pela Faculdade de Medicina Albert Einstein (EUA) na revista Jama Oncology revelou que o papilomavírus humano (HPV), comumente transmitido no sexo oral, aumenta as chances de câncer de boca e garganta em até 22 vezes. O trabalho envolveu 96 mil pessoas que não tinham câncer no início da pesquisa. Os voluntários forneceram amostras de saliva a dois laboratórios oncológicos, e quatro anos depois, 132 casos de câncer de boca e garganta foram diagnosticados. Os pesquisadores observaram que pessoas detectadas com o HPV tipo 16, um dos mais agressivos, tinham 22 vezes mais chance de desenvolver os dois tipos de câncer do que aqueles sem o vírus. Uma importante conclusão da pesquisa, segundo o pesquisador principal, Dr. Illir Agalliu, é que o exame da saliva de pacientes pode ajudar no diagnóstico precoce desses tipos de câncer.

Especialistas acreditam que 70% do câncer de boca e garganta são causados pelo HPV, e que em 2020 esse tipo de câncer deve ser mais frequente do que o de colo de útero, entre as doenças causadas pelo papilomavirus humano.

A boa notícia é que as vacinas contra o HPV oferecidas no Brasil incluem o tipo 16 do vírus, que é considerado o grande vilão desses tipos de câncer. Mas isso quer dizer que os meninos também deveriam ser vacinados. Atualmente, apenas as meninas fazem parte do programa de vacinação do Ministério da Saúde, pois o foco da ação é diminuir os casos de câncer de colo de útero.


Nota: Cada vez mais ficam evidentes os riscos do estilo de vida dissoluto estimulado pela sociedade e pela mídia. Com a iniciação sexual precoce (e todas as suas consequências psicológicas e físicas negativas) e a multiplicidade de parceiros, os riscos de contrair uma doença grave são cada vez maiores. Além do câncer de boca e garganta, cujo risco é grandemente aumentado pelo sexo oral, há também doenças como a DIP e a clamídia, que podem tornar uma mulher estéril. Assim, decisões aparentemente inconsequentes tomadas na adolescência e juventude podem prejudicar (ou destruir) a vida de alguém para sempre. Ainda que a moça tenha se preservado ou tomado a vacina, se seu futuro esposo não tiver feito o mesmo, ela corre riscos. Mesmo a tão exaltada camisinha (preservativo de látex) não é capaz de evitar o contágio pelo HPV, uma vez que se sabe que ele pode ser transmitido pelo simples contato da pele nas regiões genitais, como a virilha. O sexo oral somente seria totalmente seguro (para aqueles que concordam com ele, evidentemente) se ambos os cônjuges nunca tivessem tido relação sexual anterior ao casamento nem tivessem qualquer tipo de doença genital. Aliás, o sexo somente é cem por cento seguro e cem por cento pleno para aqueles que tomaram a decisão de se manter virgens até o casamento (e há inúmeras pesquisas que confirmam isso), conselho dado por Deus na Bíblia Sagrada. Como se pode ver, a Bíblia, de fato, é o manual da vida; e aqueles que se pautam por ela sempre são mais saudáveis e felizes. A decisão é sua. Só que, nesse caso específico, o da sexualidade, lembre-se de que sua decisão poderá afetar seu cônjuge e sua futura família. Pense bem. Seja forte. Não embarque na “onda” e tenha coragem de viver por princípios, não por instintos. [MB]