sábado, janeiro 16, 2016

Doença emocional é falta de fé?

Dr. David Williams, de Harvard
Muitas vezes, o tabu e os preconceitos são piores que as doenças. Essa conclusão foi unânime entre os palestrantes que falaram no segundo e no terceiro dias do Health Summit, que reuniu nos dias 13 a 17 de janeiro, em Orlando, Flórida (EUA), mais de 200 líderes de saúde da igreja adventista para discutir sobre saúde emocional. “Infelizmente, as pessoas gostam de rotular que problemas com a saúde emocional são decorrentes da falta de experiência e amadurecimento espiritual, o que é um grande erro. Problemas de saúde emocional decorrem de vários fatores (bioquímicos, genéticos, sociais, familiares, etc.), e muitas pessoas não tiveram uma formação familiar ou social de modo a desenvolver habilidades de lidar com suas emoções. Rotular é a maneira mais fácil de esconder nossos próprios problemas e também de nos eximir da responsabilidade de cuidar dos outros”, diz o Dr. Marcello Niek Leal, diretor do Departamento de Saúde da Divisão Sul-Americana (DSA) e um dos organizadores do evento.

Segundo Niek, quando se fala em saúde emocional, é preciso lembrar que os problemas se concentram em três grandes áreas: (1) equilíbrio emocional (como as pessoas reagem nas situações de trabalho, na família, na igreja, com os amigos e nos relacionamentos), (2) hábitos e vícios (de que maneira o condicionamento emocional nos constrói ou destrói, e como as pessoas desenvolvem ou perdem a habilidade de gerenciar suas emoções), e (3) trauma e resiliência (como as pessoas reagem diante de situações adversas de alto impacto, como catástrofes, abusos, violência individual e coletiva).

[Leia a matéria completa, escrita pelo enviado especial Michelson Borges]