Paleontólogo fala aos pesquisadores |
Historicamente,
as ilhas Galápagos, no Equador, são tidas como um reduto darwinista, embora a
maioria dos turistas que vão para lá o façam simplesmente por causa das belezas
do lugar e da fauna e flora exclusivas dali. Nesse contexto, Darwin é uma
figura útil, já que ajuda a movimentar o turismo e tornar famoso o arquipélago
“perdido” no meio do Pacífico, a cerca de mil quilômetros do continente. Mas a
crença no Criador e a religião estão longe de ser extintas nas ilhas. E se
depender da sede sul-americana da Igreja Adventista, o criacionismo será
defendido com cada vez mais força na “terra de Darwin”. A igreja já tem duas
escolas na ilha de Santa Cruz, a mais populosa do arquipélago, mas os planos
são mais audaciosos. A ideia é construir na avenida Charles Darwin um templo
maior, reformar a escola e estabelecer um centro criacionista de pesquisas e
visitação. A avenida é a mais frequentada do local e por ali passam milhares de
turistas todos os dias, que se dirigem à Estação Científica Charles Darwin. A
intenção é que além da utilidade primária desses prédios, eles sejam
“testemunhas” permanentes de que a visão evolucionista não é a única explicação
para a origem e desenvolvimento da vida no planeta. [Continue lendo a matéria que escrevi para o site da Revista Adventista. – MB]