quinta-feira, novembro 03, 2016

Barata “pré-histórica” era igual à de hoje

O fóssil foi encontrado em Mafra
O fóssil de uma barata que viveu há 320 milhões de anos [segundo a cronologia evolucionista] foi encontrado por pesquisadores em Santa Catarina. O inseto que existiu antes dos dinossauros [sic] deixou marcas semelhantes a rabiscos em uma pedra. Conforme os cientistas, com o estudo se verificou que elas pouco mudaram com a passagem de milhões de anos. “Foi uma surpresa encontrar insetos em meio a sedimentos, misturados com restos de tubarões, conodontes, pedaços de peixe, esponjas marinhas e assim por diante”, comentou o pesquisador João Ricetti. O trabalho dos estudiosos da Universidade do Contestado, em Mafra, é minucioso, porque exige a análise de cada espaço do solo, cada fragmento de rocha, onde foram encontrados os primeiros fósseis há 20 anos.

No laboratório, os pesquisadores catarinenses e professores de três universidades, entre elas uma da Rússia, descobriram os detalhes anatômicos das asas, do corpo e das patas dessas baratas e concluíram que elas mediam de cinco a sete centímetros, em média, e tinham outras características parecidas com as das baratas que conhecemos atualmente. A presença de fósseis na região Norte de Santa Catarina era conhecida desde o início do século 20. Esse material está no Centro Paleontológico da Universidade do Contestado (Cenpaleo).

“Embora fosse um mar, que a gente chama um mar continental, como é o Mar Negro hoje, em cima do continente, existiam bordas com florestas, insetos e outros animais. Esses insetos voavam perto da água, eventualmente caíam, morriam, acabavam afundando nesse corpo d’água e eram recobertos por lama. Com o passar de milhões de anos, essa lama se tornou rocha. Hoje, a gente consegue, quebrando essas rochas, achar esses fósseis e ver uma fotografia do passado”, explicou o professor Luiz Carlos Weinschütz.


Nota: Três aspectos merecem destaque aqui: (1) as baratas “pré-históricas” são iguais às suas descendentes atuais, o que ocorre frequentemente, quando são encontrados fósseis supostamente pré-históricos de animais que ainda vivem em nossos dias (lembra do celacanto?); (2) o que insetos fazem misturados em sedimentos com restos de tubarões, conodontes, pedaços de peixe, esponjas marinhas? Alguma catástrofe hídrica teria misturado esses seres diferentes? (3) Se um inseto (ou qualquer outros ser vivo) morre afogado, em pouco tempo seu corpo se decompõe ou é devorado. Para fossilizar, o organismo precisa ser rapidamente soterrado por lama, o que também ocorreu com os outros animais fossilizados junto com a barata. Parece que cenário é bem diferente do descrito pelos pesquisadores catarinenses. Uma coisa é o fato, outra é sua interpretação. [MB]