Bizarrices da ideologia sem gênero |
Cada
vez mais em diferentes lugares do mundo empresas encontram homens que aceitam e
gostam da ideia de usar roupas íntimas com babados, tangas e até sutiã. Um site australiano que vende lingeries masculinas [sic] diz:
“Fornecemos lingerie para homens e
não estamos preocupados se você é gay, hetero, vegetariano, republicano,
anglicano, marciano ou qualquer outra coisa. Nós apenas criamos e fabricamos lingeries atraentes e de luxo para os
homens. São peças divertidas, caem bem e fazem com que a tarefa de usar roupas
íntimas todos os dias seja bem mais agradável.” Além do estilo diferente, as peças possuem a modelagem toda
planejada para comportar o corpo masculino de maneira confortável. As alcinhas
possuem espaço e reforço extra na parte da frente, sutiãs possuem alças que se
adequam sem apertar e desenhados para o peitoral do homem.
No
Brasil, as peças também possuem adeptos e uma loja mineira se encarregou de
começar a vender as lingeries. “Entramos
para o mercado para revolucionar a moda íntima masculina, desenvolvendo
produtos estilosos e elegantes para um homem moderno e que possui atitude e
irreverência”, descreve a loja em seu site.
(Rede TV)
Nota:
E a campanha para a destruição da noção de gêneros continua de vento em popa,
apelando até para bizarrices como essa aí. Conforme destacou meu amigo Marco
Dourado, “na verdade, é só uma estratégia marota desses (de)formadores de
opinião. Eles induzem a opinião pública a pensar que uma nova moda se oferece
aos ‘antenados’ e ‘esclarecidos’ (como foi nos anos 1980 com o brinco, e nos
anos 1990 com o piercing), quando, na
verdade, é só um processo de engenharia psicossocial implementada com o auxílio
de meia dúzia de degenerados midiáticos”.
E
ele cita um exemplo dessa engenharia: “Em novembro de 1988, meu pai visitou sua
cidade natal a fim de votar para prefeito. Exatamente um ano depois, regressou
para votar para presidente, e percebeu um estranho fenômeno: diversas moças
(solteiras) da cidade encontravam-se em avançado estágio de gravidez.
Informaram-lhe o seguinte: entre 88 e 89, na novela das 8, ‘Vale Tudo’ (‘Quem
matou Odete Roitman?’), a mocinha-personagem queria fazer uma 1produção
independente1, isto é, engravidar sem nenhuma intenção de compromisso com algum
homem que apresentasse características fenotípicas desejáveis. Isso calou fundo
na mentalidade das estabanadas interioranas da cidade de meu pai (e não somente
ali, mas em diversas outras cidades, grandes, médias e pequenas, ao longo do
país). O espírito de manada da espécie humana é irresistível, principalmente
entre os mais lesados cognitivamente.”
A
amiga Bárbara Berti destaca outro exemplo: “Aqui em Blumenau, o setor de
publicidade e propaganda da FURB (universidade) fez um teste. Consultaram
várias pessoas (muitas mesmo) sobre o signo de um cidadão x da cidade. Ninguém
sabia, obviamente. Depois colocaram dois, apenas dois, banners de propaganda
(placas luminosas) em pontos de alta circulação na cidade, informando o nome e
o signo, e mais algumas coisas. A mesma pesquisa foi feita um mês depois e
quase 90% dos entrevistados sabia as informações solicitadas. Ou seja, todo
esse tipo de coisa fica na mente das pessoas, e se perguntassem: O que você
acha da popularidade das lingeries ‘para
homens’, muitos diriam: ‘Estão usando em quase todo o mundo.’”