terça-feira, novembro 22, 2016

Lingeries “masculinas” conquistam adeptos

Bizarrices da ideologia sem gênero
Cada vez mais em diferentes lugares do mundo empresas encontram homens que aceitam e gostam da ideia de usar roupas íntimas com babados, tangas e até sutiã. Um site australiano que vende lingeries masculinas [sic] diz: “Fornecemos lingerie para homens e não estamos preocupados se você é gay, hetero, vegetariano, republicano, anglicano, marciano ou qualquer outra coisa. Nós apenas criamos e fabricamos lingeries atraentes e de luxo para os homens. São peças divertidas, caem bem e fazem com que a tarefa de usar roupas íntimas todos os dias seja bem mais agradável.” Além do estilo diferente, as peças possuem a modelagem toda planejada para comportar o corpo masculino de maneira confortável. As alcinhas possuem espaço e reforço extra na parte da frente, sutiãs possuem alças que se adequam sem apertar e desenhados para o peitoral do homem.

No Brasil, as peças também possuem adeptos e uma loja mineira se encarregou de começar a vender as lingeries. “Entramos para o mercado para revolucionar a moda íntima masculina, desenvolvendo produtos estilosos e elegantes para um homem moderno e que possui atitude e irreverência”, descreve a loja em seu site.


Nota: E a campanha para a destruição da noção de gêneros continua de vento em popa, apelando até para bizarrices como essa aí. Conforme destacou meu amigo Marco Dourado, “na verdade, é só uma estratégia marota desses (de)formadores de opinião. Eles induzem a opinião pública a pensar que uma nova moda se oferece aos ‘antenados’ e ‘esclarecidos’ (como foi nos anos 1980 com o brinco, e nos anos 1990 com o piercing), quando, na verdade, é só um processo de engenharia psicossocial implementada com o auxílio de meia dúzia de degenerados midiáticos”.

E ele cita um exemplo dessa engenharia: “Em novembro de 1988, meu pai visitou sua cidade natal a fim de votar para prefeito. Exatamente um ano depois, regressou para votar para presidente, e percebeu um estranho fenômeno: diversas moças (solteiras) da cidade encontravam-se em avançado estágio de gravidez. Informaram-lhe o seguinte: entre 88 e 89, na novela das 8, ‘Vale Tudo’ (‘Quem matou Odete Roitman?’), a mocinha-personagem queria fazer uma 1produção independente1, isto é, engravidar sem nenhuma intenção de compromisso com algum homem que apresentasse características fenotípicas desejáveis. Isso calou fundo na mentalidade das estabanadas interioranas da cidade de meu pai (e não somente ali, mas em diversas outras cidades, grandes, médias e pequenas, ao longo do país). O espírito de manada da espécie humana é irresistível, principalmente entre os mais lesados cognitivamente.”

A amiga Bárbara Berti destaca outro exemplo: “Aqui em Blumenau, o setor de publicidade e propaganda da FURB (universidade) fez um teste. Consultaram várias pessoas (muitas mesmo) sobre o signo de um cidadão x da cidade. Ninguém sabia, obviamente. Depois colocaram dois, apenas dois, banners de propaganda (placas luminosas) em pontos de alta circulação na cidade, informando o nome e o signo, e mais algumas coisas. A mesma pesquisa foi feita um mês depois e quase 90% dos entrevistados sabia as informações solicitadas. Ou seja, todo esse tipo de coisa fica na mente das pessoas, e se perguntassem: O que você acha da popularidade das lingeries ‘para homens’, muitos diriam: ‘Estão usando em quase todo o mundo.’”