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As descobertas, publicadas na Nature Geoscience, fornecem as primeiras evidências diretas de que a vida animal existiu antes e, provavelmente, sobreviveu ao período de gelo que cobriu o planeta entre 850 milhões e 635 milhões de anos atrás [idem].
Mas mesmo depois de notar os estranhos padrões nas rochas, os pesquisadores tiveram dificuldades para analisar os fósseis. Em primeiro lugar, porque eles estavam incrustados nas pedras e não poderiam ser removidos; segundo, porque técnicas convencionais de análise, como o raio-X, não se aplicavam. [...]
Foi graças a [um modelo tridimensional] que os pesquisadores perceberam que os animais se pareciam bastante com uma esponja - um animal que obtém alimento filtrando a água por meio de canais no corpo. Até então, a esponja mais antiga já encontrada datava de 520 milhões de anos.
O objetivo, agora, é não só ter a descoberta reconhecida, mas continuar melhorando a técnica de análise desenvolvida.
(Info)
Nota: Dizer que a esponja é “primitiva” é um contra-senso (veja por quê) e provavelmente uma tentativa de justificar a evolução do simples para o complexo. Ocorre que a esponja (e qualquer outro ser vivo ou mesmo a célula) de simples e primitiva não tem nada. Cada vez mais a história evolutiva dos seres vivos vai recuando no passado remoto. Daqui a pouco não sobrará tempo para que tenha ocorrido a suposta macroevolução necessária para justificar o darwinismo. O fato é que a complexidade e o design inteligente estão presentes da base ao topo da coluna geológica (registro fóssil).[MB]