segunda-feira, agosto 30, 2010

Instinto animal pode ser genético

Você já pode ter se perguntado se animais clonados têm instintos. Segundo pesquisadores de espécies clonadas, sim, os clones são animais com instintos selvagens. Eles mordem e arranham, e o certo é tratá-los usando luvas e redes. Os pesquisadores clonam gatos selvagens africanos, usando gatos domésticos como mães de aluguel para os embriões. A mãe até pode acalmar os gatinhos, mas sua influência não dura muito. Os investigadores dizem que eles não são tão ariscos e não lutam tanto no começo, mas quando você os leva para longe dos gatos domésticos, especialmente depois da sua puberdade, o comportamento agressivo de sobrevivência dos animais surge. Os clones são cópias genéticas exatas de outra criatura. Segundo cientistas, os comportamentos que tornam os gatos selvagens africanos caçadores bem-sucedidos na savana são, fundamentalmente, possíveis graças à ativação do gene certo na hora certa.

O gato selvagem cujo DNA disser o quanto antes ao seu cérebro “Coma aquele rato do campo” vai ter uma chance melhor de sobrevivência e reprodução. Desse modo, seus descendentes vão herdar essa característica e automaticamente expressar o mesmo comportamento de sobrevivência.

Os pesquisadores acreditam que tais genes também passam quando você clona um animal. Esse é um forte argumento de que os instintos são pelo menos parcialmente genéticos. Assim, se os cientistas clonassem um tigre dente de sabre, ele não acabaria em um show mágico de Las Vegas; provavelmente, simplesmente arrancaria seu braço fora.

(Hypescience)

Nota: Os instintos (hibernação, estivação, sobrevivência, etc.) são mais desenvolvidos em criaturas mais simples e seriam inúteis se não fossem perfeitos desde o início. “Estudos revelam que o castor [por exemplo] não precisaria necessariamente construir represas para sobreviver. Trata-se antes de esbanjamento de engenhosidade, de perícia supérflua, incompatíveis com o esquema evolucionista que enfatiza a predominância do mais apto, fazendo persistir apenas indivíduos e características indispensáveis para a sobrevivência” (Orlando R. Ritter, Estudos em Ciência e Religião, p. 209). Parece mais lógico encarar as capacidades instintivas do castor no contexto dos desígnios iniciais do Criador, o qual, programando no cérebro do animal o instinto de construir represas perfeitas, designou-o para, dessa maneira, contribuir para um melhor equilíbrio geral da natureza (afinal, as represas naturais regularizam os cursos d’água atenuando o poder destruidor das correntes, reduzem o montante de materiais transportados para os grandes rios e mares, previnem inundações e elevam o nível dos lençóis subterrâneos, propiciam condições para o crescimento da vegetação ribeirinha e para o desenvolvimento da fauna associada). Note ainda que os seres que vivem em sociedades e colônias (formigas, abelhas, etc.) dependem de conjuntos de complexos instintos para sobreviver. Como poderiam esses instintos ter se desenvolvido aos poucos? Outro instinto intrigante é observado em certos mamíferos, como os cães: “A mãe animal corta o cordão umbilical, remove o saco embrionário e estimula os filhotes lambendo-os. Não haveria nenhuma probabilidade de o comportamento da mãe ter-se desenvolvido por lentos processos evolucionários ou pela sobrevivência dos mais aptos. Isso tinha de estar certo na primeira vez ou os cães jamais teriam vindo à existência. É mais fácil raciocinar que os cães foram criados com esses importantes instintos de sobrevivência” (Harold G. Coffin, Aventuras da Criação, p. 26).[MB]