Um
recado àqueles que levam em conta a inteligência do parceiro: vocês podem estar
fazendo isso errado. Uma pesquisa feita pelo cientista Satoshi Kanazawa, da
London School of Economics, afirma que pessoas que tem o QI mais alto estão
mais propensas a trair que as com QI mais baixo. Foram pesquisadas milhares de
pessoas com os mais diversos níveis de inteligência e o QI médio de quem já
tinha dado uma “pulada de cerca” era maior do que o das pessoas fieis. Outro
dado curioso é que mulheres inteligentes traem mais que os homens. O
pesquisador acredita que a relação entre inteligência, riqueza e status, possa ser o fator que aumente a “tentação”
sobre os mais inteligentes e, consequentemente, as traições. Por outro lado, as pessoas com QI mais
alto, mas que tiveram uma educação melhor, traem menos.
Nota:
Inteligentes nem sempre são sábios, assim como esperteza não é sinônimo de
sabedoria. Inteligentes, no mau sentido, sempre querem levar vantagem em tudo e
acham que isso faz deles pessoas melhores. Sábios pensam nos outros e sabem que
a humanidade depende das boas relações entre os seres humanos; depende do
respeito e do altruísmo. “Inteligentes” traem, sábios investem numa relação
duradoura e profunda, da qual brota o verdadeiro prazer e o bem-estar genuíno.
“Inteligentes” se deixam guiar por impulsos animalescos, sábios são orientados
por princípios e ideais. No fim da vida (e durante também),
pergunte a eles qual foi mais feliz e mais verdadeiramente inteligente.[MB]
Leia também: "Adúlteros – é como a evolução nos torna", "Resistir à tentação fortalece o caráter" e "Mau caráter e não evolução explica traição"
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