Ele viu o que não devia |
Os
advogados de um cientista da Universidade Estadual da Califórnia (UEC), em
Northridge, que foi demitido de seu emprego depois de descobrir tecidos moles
em um fóssil de Tricerátops, entraram com uma ação judicial contra a
universidade. Enquanto no local da escavação de Hell Creek, em Montana, o
pesquisador Mark Armitage descobriu o que ele acreditava ser o maior chifre de
Tricerátops já desenterrado no local, de acordo com o advogado Brad Dacus do
Instituto de Justiça do Pacífico. Após examinar o chifre com um potente
microscópio na UEC, Dacus diz que Armitage ficou “fascinado” por encontrar
tecidos moles na amostra – uma descoberta que Bacus disse ter espantado os
membros do departamento de biologia da escola e até mesmo alguns estudantes, “porque
indica que os dinossauros viviam na Terra há apenas milhares de anos, ao invés
de terem sido extintos há 60 milhões de anos”.
“Uma
vez que alguns criacionistas, como [Armitage], acreditam que os ossos
tricerátops têm apenas 4.000 anos de idade, no máximo, o trabalho [de Armitage]
comprovou sua tese de que esses dinossauros viviam no planeta há relativamente pouco
tempo”, de acordo com a denúncia (PDF) efetuada a 22 de julho, no Supremo
Tribunal de Los Angeles.
A
ação judicial contra o conselho de curadores da UEC cita discriminação por
crenças religiosas reconhecidas.
As
descobertas de Armitage foram finalmente publicadas em julho de 2013 em uma
revista científica com revisão por pares.
De
acordo com documentos judiciais, logo após a descoberta original dos tecidos
moles, um oficial da UEC disse a Armitage: “Nós não vamos tolerar sua religião
neste departamento!”
Armitage,
um cientista que tem obras publicadas há mais de 30 anos, foi posteriormente
demitido após a UEC alegar abruptamente que sua nomeação de 38 meses na
universidade tinha sido temporária, alegando a falta de financiamento para a
sua função, de acordo com os advogados.
“Demitir
um empregado por causa de suas crenças religiosas é totalmente inapropriado e
ilegal”, disse Dacus em um comunicado. “Mas fazer isso em uma tentativa de
silenciar o discurso científico em uma universidade pública é ainda mais
alarmante. Isso deve ser um alerta e aviso para todo o mundo académico.”
A porta-voz
da UEC, Carmen Ramos Chandler, disse à CBSLA que Armitage foi uma contratação
temporária entre 2010-2013 e trabalhou como técnico de microscopia eletrônica.
Ela não pôde comentar o processo, uma vez que os responsáveis da universidade
ainda não tinham recebido a queixa.
A
descoberta é a última de vários recentes – e controversos – achados de tecidos
moles por arqueólogos: em novembro passado, pesquisadores reivindicaram que a
controversa descoberta de suposto tecido mole de 68 milhões de anos a partir
dos ossos de um tiranossauro rex pode ser explicada pelo ferro no corpo do
dinossauro, que dizem ter preservado o tecido antes que pudesse degradar-se.
Fóssil de triceratops: com supostos milhões de anos, não deveria haver tecido mole nele |
(CBS Los Angeles; tradução de Filipe Reis)
Nota: Esse é o tipo de ciência “neutra” que se prega? Pelo jeito, o que
querem mesmo é salvar a teoria dos fatos e varrer para baixo do tapete as
evidências que contradigam o modelo evolucionista. [MB]
Nota do blog Darwinismo: E é desta forma que a teoria da evolução se mantém como a “melhor
explicação para a origem das espécies” (como nos dizem os evolucionistas):
através da censura, da intimidação e da demissão de quem encontra dados que não
se ajustam à “verdade estabelecida”. Note-se que para demonstrar que a Terra
não tem milhões de anos, Armitage não precisou citar a Bíblia nem qualquer
outro documento religioso, mas, sim, encontrar uma única evidência cientifica
que claramente não está de acordo com o que é consensual. Pensemos assim: se os
milhões de anos estão assim tão fortemente suportados pelas evidências, por que
é necessário despedir quem encontra evidências contra essa posição? Existe
outra “teoria científica” protegida pela lei dessa forma, ou é só a crença nos
milhões de anos? Por que os evolucionistas não estão dispostos a analisar as
evidências em favor dos “milhões de anos”? Será por que eles sabem que a
ciência não está de acordo? A forma mais fácil de demonstrar que a teoria da
evolução é um farsa é mostrando como a Terra não tem os milhões de anos que os
evolucionistas pensam que tem. Deve ser precisamente por isso que analisar de
uma forma honesta as evidências em favor dessa posição é algo que os
evolucionistas evitam a todo custo. Os outros cientistas que justificadamente
notam que há algo de fundamentalmente errado com a teoria da evolução e com os
milhões de anos ficaram agora avisados: colocar em cheque os milhões de anos
pode custar o emprego. O melhor é ficar calado e fingir que está tudo bem. Censura?
Não. Isso é “ciência”.