quinta-feira, agosto 21, 2014

Resumo de algumas palestras da conferência de Utah

Está sendo realizada nesta semana, em Utah, EUA, uma conferência sobre Bíblia e ciência que reúne alguns dos maiores cientistas criacionistas do mundo e cerca de 400 educadores e representantes de instituições adventistas em todo o planeta. Da Casa Publicadora Brasileira, foram enviados quatro representantes, entre os quais os editores Marcos De Benedicto e Wendel Lima. Ontem, os participantes tiveram a oportunidade de ser guiados pelo Grand Canyon por um grupo de estudantes de Geologia da Universidade Loma Linda. O diretor geral do Instituto Adventista Brasil Central, pastor Wesley Zukowski, tem feito em sua página no Facebook breves e interessantes comentários sobre algumas palestras. Confira alguns abaixo:

Cientistas respondem perguntas dos participantes

Arthur Chadwick, geólogo e biólogo molecular [com quem tive o prazer de conversar aqui no Brasil], está se aprofundando no estudo das florestas fósseis de Yellowstone, por meio de comparação com a última erupção do vulcão de Santa Helena. Árvores fósseis formadas em tempo rápido e não em milhões de anos como se pensava. Em outra palestra, ele falou dos trilobitas e sua estrutura. Ele já era dotado do motor molecular de ATP, o mais complexo e fantástico sistema molecular presente nos seres vivos. Também possuía sinapses e neurotransmissores. Ou seja, os supostos seres primitivos já eram dotados dessa complexidade fenomenal. O Dr. Chadwick conclui: “Sejam amáveis com Darwin. Ele não sabia de nada disso. Ele acreditava que as células eram simples fluidos.” Chadwick também pesquisa fósseis dos maiores dinossauros do planeta, os argentosaurus, e das baleias fósseis do Peru. Ele apresentou estudo das paleocorrentes nas Américas, Sibéria, China, Europa e Norte da África. Demonstrou a direção da formação dos sedimentos nos períodos do Paleozóico, Mesozóico e Cenozóico. O estudo mostrou certa unidade de direção dos sedimentos nos vários continentes em cada camada, e que sua formação só pode ter sido feita em tempo curto mediante despejamento de material por ondas gigantes, e não em milhões de anos, como se acreditava. Mais uma evidência do dilúvio bíblico.

Chadwick também apresentou importante pesquisa feita com o cientista Leonard Brand no platô do Colorado, nas camadas Moenkopi e Shinarump. Conforme a “ciência”, elas foram formadas com 30 milhões de anos de diferença. Ao pesquisar uma área de 100  km de raio, perceberam uma uniformidade entre as duas camadas em toda a extensão, tendo uma fina camada de porcelana entre elas. Isso indica uma formação rápida uma após a outra. Mais um ponto para o dilúvio.

Finalmente, Chadwick apresentou um fantástico estudo sobre a bioturbação nas camadas geológicas. A ausência de bioturbações nessas camadas prova que não foram formadas em longas eras (10 cm a cada 1.000 anos), conforme proposta da ciência tradicional. As camadas foram formadas sobrepostas rapidamente.

A bióloga molecular Suzanne Phillips apresentou nova pesquisa na qual foi descoberta a função de 80% dos chamados pseudogenes do DNA, que Richard Dawkins afirmava serem vestígios da evolução. Todos têm funções que regulam a proteína nos seres vivos. Mais uma “viagem na maionese” do Dawkins. Ela também apresentou o fenômeno de produção celular do colágeno. Outra forte evidência de uma suprema inteligência ter desenvolvido tal processo.

Tim Standish, cientista com PhD em biologia, falou sobre o princípio de funcionamento da Endotelina1, o mais poderoso vasoconstritor dos seres vivos. Sem o equilíbrio exato de suas proteínas e aminoácidos, ela não permitiria a vida. Sua presença no sangue é fundamental para a vida. O acaso e a evolução jamais teriam produzido isso. Ele também apresentou um comparativo do genoma de chimpanzé, ratos, galinhas e humanos. Mesmo que cientistas evolucionistas afirmem que a semelhança [questionável] chega a 95 até 99% de semelhança, as diferenças jamais permitiriam transmutar a espécie de símio para Homo sapiens.

Ossi Turunen, PhD em bioquímica na Finlândia, expos a importância das proteínas na função da visão, da audição e das sinapses, por meio de mais de 40.000 compostos metabólicos. Com cada célula utilizando 10 milhões de moléculas ATP por segundo. Processos que demonstram que uma inteligência infinitamente superior criou e organizou cada detalhe dos seres vivos. Ele também apresentou a impossibilidade de a sopa primordial formar moléculas complexas que produzissem vida, a impossibilidade da existência da protocélula como primeira forma de vida e a declaração de grandes cientistas de que não há nenhuma alternativa plausível para explicar a origem da vida pelo acaso.

Kurt Wise, doutor em Geologia pela Universidade de Harvard, falou das inúmeras dificuldades para obter seu título por ser criacionista, mas como Deus lhe deu oportunidades de testemunhar de sua fé e abrir caminho para influenciar pessoas e obter o respeito de todos. Ele colocou em cheque a datação radiométrica. Testes feitos com Urânio e Chumbo, em ordens diferentes, produziram resultados muito diferentes. O mais provável é que no passado havia mais ação radioativa, o que promove uma decomposição radioativa muito mais rápida do que hoje. Por isso a conclusão de milhões de anos nos testes feitos.

John Baumgardner, PhD em geofísica, trabalhou 20 anos no Los Alamos National Laboratory. Mapeou todas as camadas sedimentares dos EUA. Formadas por megatsunamis de até 18 m, por ocasião do dilúvio. Evento que também ocasionou as rachaduras nas placas tectônicas por onde foram liberados vapor e água subterrânea em grande quantidade, dando origem ao afastamento dos continentes. Veja mais em www.logosresearchassociates.org

Paul Buchheim, PhD em Geologia pela Universidade de Wyoming e pós doutorado pela Johns Hopkins, apresentou estudos sedimentológicos e estratigráficos do Green River, no Colorado, Utah e Wyoming. Realizou estudos sobre estromatólitos gigantes em Wyoming e na Austrália, financiado pela NASA. Mais testemunhos a favor do dilúvio: essas gigantescas formações marinhas a milhares de quilômetros do oceano. 

Ronald Nalin, Phd em Earth Sciences, é cientista do Geoscience Research Institute, nos EUA. Apresentou pesquisa mostrando sedimentos marinhos nos continentes e provas de morte global de animais. Excelente evidência de um dilúvio universal. Atualmente, está estudando um sítio paleontológico de dinossauros em grande quantidade fossilizados ao mesmo tempo.

Paul Giem, médico, químico e pesquisador de métodos de datação, apresentou estudos com carbono 14 em dinossauros do Texas, China e Europa, onde houve muita discrepância em animais da mesma camada. Também a descoberta de C14 em diamantes ou grafite, onde não era esperado se encontrar. Se provou que o método não é confiável para materiais com mais de três mil anos. Ele comentou que vários cientistas tentaram publicar seus estudos sobre essa questão, mas as principais revistas científicas negaram a possibilidade.

Leonard Brand, biólogo e paleontólogo, estudou as pegadas fósseis nos arenitos de Coconino, Arizona. O que a “ciência” afirmava ser pegadas em deserto, ele provou ser pegadas de animal em fuga em água, pelo fato de estarem dispostas como o animal caminhasse de lado. Ele foi o primeiro a desvendar o mistério das pegadas atravessadas de Coconino.

O geólogo John Whitmore apresentou estudos sobre os cracks (falhas) e injeções de areia nos arenitos de Coconino. A “ciência” afirmava que a areia nos cracks havia sido depositada durante milhões de anos. Ele provou que as areias foram injetadas rapidamente, com auxílio de fluxo de água devido à forma apresentada.


Os participantes fizeram uma excursão ao Grand Canyon

Físico Urias Takatohi, do Unasp; ao fundo, os estratos plano-paralelos do Grand Canyon

Biólogo Wellington Silva, físico Urias, geólogo Marcos Natal e o diretor da Fadminas, Luís Daniel Strumiello