Finalmente,
a Teoria do Design Inteligente (TDI) está chamando a atenção de certos setores da mídia, mas, infelizmente, como
sempre, sendo interpretada do modo errado. Para alguns repórteres e acadêmicos,
a TDI seria uma espécie de criacionismo repaginado, muito embora dispense
qualquer livro religioso e não se importe com a natureza do Designer – para
cristãos, judeus e muçulmanos que defendem essa cosmovisão, o Designer seria
Yahweh ou Alá; para ateus e agnósticos (sim, há) defensores da TDI, o designer
poderia ser uma raça alienígena superavançada. Assim, TDI não é criacionismo,
embora os criacionistas concordem em grande medida com os argumentos defendidos
pelos teóricos do design inteligente.
Conforme
escreveu um amigo biólogo e pesquisador, “se, como dizem, a TDI é um mascaramento
da ‘criação’, qual a razão de ficarem tão incomodados? Sob essa ótica, a ‘infalível
ciência’ seria suficientemente competente para colocar a TDI de lado, sem
qualquer necessidade de gastarem tempo e espaço com críticas enfadonhas. Mas
estamos em um país com ‘ideias livres’... desde que não incomodem (rs).”
Toda
essa discussão em torno do assunto foi despertada pela organização do 1º
Congresso Brasileiro de Design Inteligente, que começa no dia 14 de novembro,
em Campinas (mais informações aqui). Talvez o que mais chame a atenção da imprensa seja a centena de cientistas e
pesquisadores (estou lá também) que compõem o comitê científico do evento.
Nesse contexto, vale a pena ler a notícia veiculada pela Folha de S. Paulo (confira aqui) e a réplica do coordenador do Núcleo Brasileiro de Design Inteligente (confira aqui). Aproveite e leia também a réplica dele ao manifesto da Sociedade Brasileira de Paleontologia (aqui). O texto é longo, mas esclarecedor. [MB]
Nesse contexto, vale a pena ler a notícia veiculada pela Folha de S. Paulo (confira aqui) e a réplica do coordenador do Núcleo Brasileiro de Design Inteligente (confira aqui). Aproveite e leia também a réplica dele ao manifesto da Sociedade Brasileira de Paleontologia (aqui). O texto é longo, mas esclarecedor. [MB]