Discussões escatológicas |
A
revista Veja da semana passada
publicou uma matéria em que trata da busca de planetas habitáveis pelo ser
humano, da procura de vida fora da Terra e da destruição do nosso mundo, usando
como “gancho” o lançamento do filme de ficção científica “Interestelar”. Na
produção de Christopher Nolan, a astronauta Amelia (Anne Hathaway) fica
emocionada ao descobrir um lugar no qual a espécie humana poderá eventualmente
continuar sua existência: um planeta coberto de água. Sim, água. Sempre ela. Em
outra matéria, a especial sobre a descida da sonda Philae no cometa 67P, há a
informação de que um dos objetivos da sonda é verificar se haveria moléculas
orgânicas na rocha que viaja ao redor do Sol a uma velocidade equivalente a cem
vezes a de uma bala de fuzil. Evolucionistas acreditam que moléculas orgânicas
trazidas por um cometa poderiam ter chegado à Terra e dado origem a aminoácidos,
proteínas, DNA e, finalmente, à vida. Alguns pesquisadores também acreditam que
a água da Terra teria sido trazida a bordo de cometas. Se as tais moléculas e
água não forem encontradas no 67P, assim como ainda não foram encontradas em
Marte, a despeito dos jipinhos que passeiam por lá procurando a substância, a
busca de evidências para a hipótese terá que continuar em outros locais. Mas a
hipótese não perderá seus defensores, pois, de outra maneira, a explicação para
a origem da vida aqui terá que passar pela ideia “inconcebível” de uma criação
especial. Por quê? [Clique aqui e continue lendo o texto do jornalista Michelson Borges.]