Melhor investir no relacionamento |
Um
estudo revelou [na] quinta-feira (6) que entre 60% e 70% das mulheres de
Estados Unidos, Reino Unido e China estão satisfeitas com sua vida sexual, mas
preferem uma boa noite de sono a fazer sexo. No Brasil, no entanto, apenas 32%
das mulheres prefeririam dormir, segundo a pesquisa, feita pela companhia
americana de marketing e relações
públicas FleishmanHillard. Esse dado contrasta com as preferências de chinesas
(70% preferem o sono ao sexo), britânicas (68%) e americanas (60%). Além disso,
o estudo revelou que se americanas e britânicas tivessem que optar entre abrir
mão de fazer sexo ou deixar de usar tecnologia durante três meses, a maioria
deixaria de lado sua vida sexual. Outras preferências sobre questões
financeiras e qualidade de vida foram mostradas nesse estudo, intitulado “Mulheres,
Poder & Dinheiro”, que se baseou em 4,3 mil entrevistas realizadas em
agosto de 2014 nos EUA, Reino Unido, Brasil e China. [Será que o cansaço causado pela vida moderna estaria prejudicando os relacionamentos? Vale a pena correr demais em busca de dinheiro e perder as boas coisas da vida, entre as quais um bom relacionamento sexual com o cônjuge? - MB]
Ao
serem perguntadas sobre sua definição de sucesso, as mulheres citaram com mais frequência a segurança financeira, a
família e a felicidade, ao invés da riqueza, do luxo e de se tornar uma
executiva brilhante. Entre as opções sexo, poder e dinheiro, 80% das
mulheres escolheram dinheiro para garantir o futuro de sua família e, especialmente, fazer com que seus filhos
tenham acesso à universidade. [Que
parágrafo alentador!]
O
estudo também mostrou que cerca de 90% das mulheres preferem viver dez anos com
uma boa qualidade de vida, do que 20 sem poder usufruir de plena autonomia. No
entanto, curiosamente, a percepção da idade varia segundo os países. Em média,
britânicas, americanas e brasileiras acham que a “velhice” começa aos 70 anos,
enquanto na China começa aos 59 anos para as mulheres e aos 60 para os homens.
Além
disso, o desejo das mulheres de ter privacidade nas redes sociais supera, cada
vez mais, o de compartilhar suas experiências na internet. Dois terços de
britânicas e americanas e 80% das brasileiras tomaram medidas específicas para
proteger sua privacidade na rede. De fato, em Reino Unido, Estados Unidos e
China, um terço das mulheres presta cada vez mais atenção ao que compartilham
nas redes sociais, enquanto no Brasil esse número chega a 61%.
Metade
das mulheres que participaram do estudo, que têm idades entre 21 e 70 anos,
disseram que presenciaram avanços socioeconômicos em sua vida, enquanto 10% das
entrevistadas afirmaram que seu status
social piorou.
Em
relação ao futuro, a maioria o vê de forma positiva, com grandes oportunidades
e desafios no horizonte que podem ser aproveitados. Em média, as mulheres de
classe média acreditam que seria necessário um aumento de cerca de 75% em sua
renda para que possam ascender à classe média alta, enquanto as mulheres deste
último status social acreditam que
deveriam ter um patrimônio duas vezes maior para chegar à classe alta.