Um fóssil alojado durante meio século em um museu polonês acabou por ser o primeiro esqueleto de dinossauro preservado com suas próprias pegadas. Uma recente busca do espécime de 80 milhões de anos [segundo a cronologia evolucionista] revelou uma única pegada preservada nas rochas que também guardavam os ossos fossilizados. Caçadores de fósseis poloneses e mongolianos desenterraram a peça em 1965, na Mongólia. O dinossauro é um protocerátopo e, já que esse é um dos dinossauros mais comuns encontrados nos leitos fósseis, não foi considerado muito significativo. Mas os cientistas afirmam que é o primeiro exemplo de um dinossauro preservado com suas próprias pegadas. São poucos os exemplos em que os cientistas podem afirmar com certeza que tal pegada pertence a essa espécie, mas esse animal definitivamente morreu no caminho. A única pegada preservada pode ser vista nas rochas que guardaram o fóssil. Pesquisadores sugerem que algumas das rochas descartadas quando os cientistas encontram esqueletos de dinossauros podem conter pistas antigas sobre a vida dos animais extintos.
Tradicionalmente, paleontólogos procuram por esqueletos completos e, a fim de obter os ossinhos guardados, acabavam descartando a matriz. Muitas pegadas devem ter sido jogadas fora.
Desde os anos 1990, e com algumas descobertas espetaculares de pegadas fósseis da China, a investigação sobre pegadas de dinossauros recebeu muito mais atenção. Mas o que muitas vezes [se vê] são pegadas [sem os] esqueletos. De acordo com pesquisadores, rastros geralmente vêm de depósitos em praias, já os ossos são normalmente encontrados em canais de rios, onde talvez os animais tenham se afogado e foram rapidamente enterrados e preservados.
Infelizmente, porém, isso não resolve qualquer outro mistério de dinossauro, mas ajuda na combinação de diferentes tipos de pegadas. Além disso, vai fazer os caçadores de dinossauros prestarem mais atenção às pegadas.
Ainda há muitas descobertas como essa para serem feitas. Isso mostra que algumas coisas nunca vão aparecer, a menos que você esteja procurando por elas.
(Hypescience)
Nota: Se os cientistas dessem uma chance ao modelo diluviano, certamente muitas coisas “iriam aparecer” e o “mistério” poderia ser resolvido. É simples assim: para que uma pegada seja preservada em forma de fóssil é preciso que o animal pise em lama (não pode ser areia, como no deserto ou na praia, pois as impressões se desfazem rapidamente). Em seguida, essa pegada feita na lama precisa ser coberta por mais lama, a fim de que seja preservada e possa petrificar, com o tempo. Fósseis de dinossauros bem preservados de todos os tamanhos (alguns gigantescos) são encontrados em todo o mundo. Teriam todos eles se afogado e sido soterrados rapidamente por rios e riachos? (Sim, porque se não fossem, seriam logo devorados por carniceiros.) A explicação não parece convincente num contexto global. Para soterrar dinossauros de grande porte (em alguns lugares são encontrados muitos dinossauros juntos) seriam necessárias grandes quantidades de água e lama e um soterramento instantâneo (a maioria dos fósseis de dinossauros revela morte em agonia, na água). Geralmente, as pegadas não são encontradas junto com os fósseis dos animais que as imprimiram na lama porque, certamente, eles estavam em fuga e devem ter sido surpreendidos pelas águas em rápida elevação que os carregaram para longe, fossilizando-os em locais distantes de onde ficaram as pegadas. Frequentemente, são descobertos fósseis de dinossauros herbívoros em locais em que não havia vegetação, o que sugere mesmo o transporte desses animais pelas águas da grande inundação. No caso do protocerátopo da matéria acima, seu corpo foi encontrado junto com a pegada, o que revela o fato de que ele realmente foi enterrado por lama e não conseguiu escapar da inundação, ou não foi carregado por ela, por algum motivo.[MB]
sexta-feira, setembro 16, 2011
Dinossauro é encontrado junto de suas próprias pegadas
sexta-feira, setembro 16, 2011
dilúvio, dinossauros, paleontologia