terça-feira, setembro 06, 2011

Quase 40% dos europeus sofrem de transtornos mentais

Um grande estudo publicado [na] segunda-feira, 5, revelou o impressionante dado de que 38% dos europeus – ou cerca de 165 milhões de pessoas – sofrem de uma desordem cerebral como depressão, ansiedade, insônia ou demência. O estudo, liderado por Ulrich Wittchen, diretor do Instituto de Psicologia Clínica e Psicoterapia da Universidade de Dresden, na Alemanha, foi feito ao longo de três anos em 30 países europeus – os 27 da União Europeia mais a Suíça, Islândia e Noruega – e envolveu um contingente de 514 milhões de pessoas. Um outro dado impressionante é que apenas cerca de um terço dos casos recebe o tratamento ou a medicação necessária para os transtornos mentais. “Os transtornos mentais se tornaram o maior desafio para a saúde da Europa do século 21”, afirmam os autores do estudo. Essas doenças implicam custos econômicos e sociais calculados em centenas de milhões de euros, uma vez que as pessoas afetadas muitas vezes se tornam incapazes de trabalhar e são prejudicadas em seus relacionamentos.

(Opinião e Notícia)

Nota: É sabido que a religião (entre outros fatores) ajuda a combater a depressão e outras doenças. Não apenas por fazer com que a pessoa deixe de pensar apenas em si mesma e se volte para as necessidades do semelhante e porque na comunidade encontra apoio emocional e social, mas porque o convite de Jesus é real: “Vinde a Mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei” (Mateus 11:28). Infelizmente, o berço da Reforma Protestante está abrindo mão de suas raízes cristãs a tal ponto que alguns estudiosos já consideram a Europa como pós-cristã. Os males advindos disso estão aí: desregramento comportamental, rebeliões sem justa-causa, invasão do islamismo, crise de valores, depressão, etc. É como escreveu C. S. Lewis: “Amputamos o membro e exigimos-lhe a função.” O ser humano foi Criado por Deus e para Deus. Não pode ser feliz sem Ele, mas, no alto de seu orgulho humanista, prefere amargar as consequências dessa tola independência a admitir que precisa da solução do Alto.[MB]