A
especiação é o fenômeno natural através do qual novas espécies (ou variedades)
do mesmo tipo de animal são formadas. Uma “espécie” é geralmente definida como
uma população natural que se cruza ou tem o potencial de se cruzar, e
encontra-se reprodutivamente isolada de outros grupos (Ernst Mayr, 1942). A
formação de novas espécies ocorre frequentemente quando membros de um grupo
estabelecido se separam, impedindo o acasalamento ou o fluxo genético entre os
grupos. Quando ocorre uma separação e eles são sujeitos a pressões seletivas
distintas, organismos que já foram capazes de se cruzar geneticamente irão,
gradualmente, desenvolver barreiras à reprodução. Esse processo resulta em dois
ou mais grupos de organismos geneticamente distintos que já não são capazes de
se cruzar (espécie).
A
especiação é o mecanismo principal responsável pela diversificação dos tipos de
plantas e animais (originalmente criados por Deus) para grupos fisicamente
distintos. A formação de novas espécies tem sido uma parte frequente da
história biológica largamente devido à diversidade ecológica da Terra. Os
organismos podem encontrar biomas dramaticamente diferentes após migrações
curtas. As mudanças genéticas que levam a cabo essas adaptações podem tornar
grupos relacionados em espécies geneticamente incompatíveis de modo a que a
fertilização seja impossível.
Identificar
a especiação é problemático uma vez que depende da determinação da reprodutibilidade
na natureza. Nomes distintos foram dados a espécies supostamente diferentes, só
para se descobrir mais tarde que não se tratava disso (isto é, o macho de uma
espécie podia fecundar a fêmea de outra, embora não o fizessem de modo
frequente). Outros grupos foram tidos como capazes de acasalar em cativeiro,
mas nenhuma evidência foi fornecida de que a reprodução natural ocorra.
Apesar
dessas dificuldades, a especiação é um quadro técnico importante para se
entender a história da vida na Terra, e um dos maiores temas da biologia
evolutiva e da biologia da criação. Sempre que ocorre um caso de especiação, a
conclusão segue a ciência observacional.
A
especiação não produzirá estruturas biológicas radicalmente dissimilares,
resultando num animal totalmente diferente – algo que é necessário para que a
evolução moléculas-para-homem seja cientificamente válida – mas sim uma
diversidade única e abrangente no fenótipo que constitui as espécies animais
específicas.
Para
além da expressão no fenótipo, qualquer outra conclusão não será suficiente (e
nada mais será que uma extrapolação que assume os imaginários milhões de anos).
Nota do blog
Darwinismo: Essa é uma forma não muito sutil
através da qual os militantes evolucionistas tentam validar sua “religião”,
distorcendo a ciência operacional. Como forma de demonstrar como um animal
terrestre poderia evoluir para uma baleia (algo cientificamente impossível), os
evolucionistas citam casos de animal A que se torna numa variedade de animal...
A. Por exemplo, para um evolucionista, o fato de haver variabilidade entre os
cavalos ou entre os coelhos é “evidência” de que dinossauros evoluíram para
colibris. Segundo eles, tudo o que é preciso para que haja evolução é
“mudança”. O problema é que nem toda a mudança é evolutivamente relevante,
visto que a teoria da evolução requer um tipo específico de “mudança” – uma que
aumente a informação genética da forma de vida. Segundo o que a ciência tem
demonstrado, (1) a informação genética, deixada à mercê das forças não inteligentes
da natureza, tende a se dissipar e desorganizar (isso é uma aplicação
generalizada da Segunda Lei da Termodinâmica à informação), e (2) as mudanças
que os cientistas já observaram não envolvem acréscimo de informação genética,
mas perda, recombinação ou duplicação de informação que já existe. Portanto, é profundamente irracional o evolucionista
usar um evento evolutivamente irrelevante como “evidência” em favor da sua fé
em Darwin.