sexta-feira, março 29, 2013

A especiação confirma a teoria da evolução?

A especiação é o fenômeno natural através do qual novas espécies (ou variedades) do mesmo tipo de animal são formadas. Uma “espécie” é geralmente definida como uma população natural que se cruza ou tem o potencial de se cruzar, e encontra-se reprodutivamente isolada de outros grupos (Ernst Mayr, 1942). A formação de novas espécies ocorre frequentemente quando membros de um grupo estabelecido se separam, impedindo o acasalamento ou o fluxo genético entre os grupos. Quando ocorre uma separação e eles são sujeitos a pressões seletivas distintas, organismos que já foram capazes de se cruzar geneticamente irão, gradualmente, desenvolver barreiras à reprodução. Esse processo resulta em dois ou mais grupos de organismos geneticamente distintos que já não são capazes de se cruzar (espécie).

A especiação é o mecanismo principal responsável pela diversificação dos tipos de plantas e animais (originalmente criados por Deus) para grupos fisicamente distintos. A formação de novas espécies tem sido uma parte frequente da história biológica largamente devido à diversidade ecológica da Terra. Os organismos podem encontrar biomas dramaticamente diferentes após migrações curtas. As mudanças genéticas que levam a cabo essas adaptações podem tornar grupos relacionados em espécies geneticamente incompatíveis de modo a que a fertilização seja impossível.

Identificar a especiação é problemático uma vez que depende da determinação da reprodutibilidade na natureza. Nomes distintos foram dados a espécies supostamente diferentes, só para se descobrir mais tarde que não se tratava disso (isto é, o macho de uma espécie podia fecundar a fêmea de outra, embora não o fizessem de modo frequente). Outros grupos foram tidos como capazes de acasalar em cativeiro, mas nenhuma evidência foi fornecida de que a reprodução natural ocorra.

Apesar dessas dificuldades, a especiação é um quadro técnico importante para se entender a história da vida na Terra, e um dos maiores temas da biologia evolutiva e da biologia da criação. Sempre que ocorre um caso de especiação, a conclusão segue a ciência observacional.

A especiação não produzirá estruturas biológicas radicalmente dissimilares, resultando num animal totalmente diferente – algo que é necessário para que a evolução moléculas-para-homem seja cientificamente válida – mas sim uma diversidade única e abrangente no fenótipo que constitui as espécies animais específicas.

Para além da expressão no fenótipo, qualquer outra conclusão não será suficiente (e nada mais será que uma extrapolação que assume os imaginários milhões de anos).

Nota do blog Darwinismo: Essa é uma forma não muito sutil através da qual os militantes evolucionistas tentam validar sua “religião”, distorcendo a ciência operacional. Como forma de demonstrar como um animal terrestre poderia evoluir para uma baleia (algo cientificamente impossível), os evolucionistas citam casos de animal A que se torna numa variedade de animal... A. Por exemplo, para um evolucionista, o fato de haver variabilidade entre os cavalos ou entre os coelhos é “evidência” de que dinossauros evoluíram para colibris. Segundo eles, tudo o que é preciso para que haja evolução é “mudança”. O problema é que nem toda a mudança é evolutivamente relevante, visto que a teoria da evolução requer um tipo específico de “mudança” – uma que aumente a informação genética da forma de vida. Segundo o que a ciência tem demonstrado, (1) a informação genética, deixada à mercê das forças não inteligentes da natureza, tende a se dissipar e desorganizar (isso é uma aplicação generalizada da Segunda Lei da Termodinâmica à informação), e (2) as mudanças que os cientistas já observaram não envolvem acréscimo de informação genética, mas perda, recombinação ou duplicação de informação que já existe. Portanto, é profundamente irracional o evolucionista usar um evento evolutivamente irrelevante como “evidência” em favor da sua fé em Darwin.