Escolhi
o trilobita como símbolo deste blog por, pelo menos, três motivos. Em primeiro lugar,
por se tratar de uma criatura e, como tal, ter sido dotado de tremenda complexidade. Os trilobitas, como todos os seres vivos, dependiam de uma
quantidade absurda de informação complexa e
específica (e não se conhecem mecanismos capazes de originar esse tipo de
informação a partir do nada). Cada uma das muitas células
de que os trilobitas eram constituídos possuía todas as complexidades reveladas
pelos modernos microscópios e instrumentos de pesquisa: DNA enovelado num glóbulo fractal, membrana seletiva, nanomáquinas moleculares e muitos outros constituintes
que fazem da célula uma verdadeira fábrica repleta de “setores” e funções.
Em
segundo lugar, porque o trilobita esta na base da coluna geológica, no período
conhecido como Cambriano (onde ocorre o chamado “big
bang da vida”). Abaixo desse estrato geológico não existem seres complexos que
pudessem ser considerados ancestrais (ou elos transicionais) do trilobita. Por
isso mesmo – por causa desse “surgimento súbito” de um animal tão complexo –, o
trilobita se constitui num enigma de complexidade, sob a ótica evolucionista.
E,
em terceiro lugar, porque os trilobitas são animais extintos conhecidos apenas
por sua forma fóssil. Ou seja, algum evento catastrófico no passado sepultou os
trilobitas (e milhões de outros seres vivos) sob toneladas de lama, preservando-os
na forma de rocha.
Nota:
para comemorar os sete anos do blog Criacionismo, decidi fazer uma “reforma”
completa no visual dele e adotar esse símbolo (o trilobita). Obrigado por
prestigiar meu trabalho ao longo desses anos. Seja sempre bem-vindo ao blog.
Michelson