quarta-feira, março 27, 2013

Experiência faz neurocirurgião defender alma imortal

Um neurocirurgião americano nunca acreditou em vida após a morte até passar por uma experiência dramática. Ele entrou em coma profundo, teve visões [sic] de uma espécie de paraíso, e voltou convencido de que existe vida do outro lado. O que existe depois que a vida acaba? Para o neurocirurgião Alexander Eben, a morte sempre significou o fim de tudo. Ele entende do assunto: foi professor da escola de medicina de Harvard, nos Estados Unidos, e há mais de 25 anos estuda o cérebro. Sempre tinha uma explicação científica para os relatos dos pacientes que voltavam do coma com histórias de jornadas fora do corpo para lugares desconhecidos. Até que ele próprio vivenciou uma delas. E agora afirma: existe vida após a morte.

Era 10 de novembro de 2008. O doutor Alexander é levado às pressas para o hospital, com fortes dores de cabeça. Ao chegar lá, é imediatamente internado na UTI. Em poucas horas já estava em coma profundo. Ele havia contraído uma forma rara de meningite. Quando o doutor Alexander entrou no hospital os médicos disseram à família que a possibilidade de ele sobreviver seria muito baixa. Ele ficou em coma profundo por sete dias. E foi durante esse período que o doutor Alexander afirma ter tido a experiência mais fantástica que um ser humano pode ter.

“Na jornada que eu tive não existia corpo, apenas a minha consciência”, diz o médico. “Meu cérebro não funcionava. Eu não me lembrava de nada da minha vida pessoal, meus filhos, ou quem eu era.”

Ele escreveu um livro para relatar sua experiência de quase morte. E conta que primeiro foi levado para um ambiente escuro, lamacento e em seguida chegou a um lugar bonito e tranquilo. “Um vale extenso, muito verde, cheio de flores e repleto de borboletas”, diz ele. Ele conta que viu também um espírito lindo, uma mulher com uma roupa simples e com asas. Ela me disse: ‘Você vai ser amado para sempre, não há nada a temer, nós vamos cuidar de você.’”

Perguntamos ao doutor Alexander se ele viu Deus. Ele disse que sim: “Deus estava em tudo ao meu redor, ele estava lá o tempo todo.”

Um pesquisador da Universidade Federal de Juiz de Fora participa do maior estudo mundial já feito sobre as experiências de quase morte. “Os estudos mostram que apenas 10%, uma em cada dez pessoas que tiveram uma ressuscitação bem-sucedida relatam experiência de quase morte. Os pacientes que vivenciaram uma experiência de quase morte tendem a ter ao longo do tempo, por exemplo, aumento da satisfação com a vida, tendem a ter diminuição do medo da morte, maior apreciação da espiritualidade, maior apreciação da natureza”, afirma o professor de psiquiatria da Universidade de Juiz de Fora Alexander Moreira-Almeida.

“A morte é uma transição, não é o fim de tudo”, resume o doutor Alexander. “Minha jornada serviu para me mostrar que a consciência existe além do corpo, e ela é muito mais rica fora dele. Isso pode significar que nossa alma, nosso espírito, seria eterno.”[...]

O doutor Alexander diz que por dois anos tentou achar uma explicação científica para o que aconteceu com ele e com esses outros pacientes. “Queria saber se tudo podia ser uma ilusão produzida de alguma forma pelo cérebro, conversei com colegas da área e cheguei à conclusão de que não há como que explicar. Não foi alucinação, não foi sonho.”

Mas nem todos concordam. O professor de neurociências da Universidade de Columbia, Dean Mobbs, diz que é difícil acreditar num desligamento completo do cérebro. E que mesmo no caso do doutor Alexander, outras áreas do cérebro podem ter permanecido ativas, provocando as sensações que ele descreve.

“Nosso cérebro é muito bom em transformar a realidade. Em um acidente, como um trauma na cabeça, os caminhos do cérebro podem ser danificados, mas é possível que ele encontre outras maneiras de identificar os sinais que vêm de fora e criar uma nova experiência como a da quase morte, por exemplo. O uso de fortes analgésicos e a baixa oxigenação do cérebro durante estados de coma podem explicar que luzes e sons estranhos sejam percebidos pela mente. E a sensação de estar fora do corpo já foi induzida artificialmente em muitas pesquisas. Eu acho que essas experiências de quase morte na realidade são uma forma de o cérebro lidar com um trauma.”

A ciência ainda não tem respostas conclusivas sobre as experiências de quase morte. “A grande discussão que existe hoje é: a mente é um produto do cérebro, o cérebro produz a mente; ou a mente é algo além do cérebro, mas que se relaciona com o cérebro”, questiona Alexander.

Independentemente do que tenha acontecido,  diz a esposa do doutor Alexander, para ela, que ficou ao lado do leito do hospital esperando o marido voltar, o final foi feliz. “Quando chegamos em casa e sentamos no sofá, não acreditei que ele estava junto comigo de novo.”


Nota: Quando as pessoas vivenciam eventos sobrenaturais, mesmo aquelas que têm formação científica costumam hesitar em suas convicções. Por isso, nossa fé na Revelação divina deve estar mais do que alicerçada. Devemos crer na Palavra de Deus acima das sensações, acima das teses da ciência, acima de tudo. Nossa segurança reside nisso. Se não estudarmos a Bíblia hoje, enquanto podemos fazer isso, o que garante que não seremos enganados pela mentira envolvente e convincente de que “a alma é imortal” e de que “é possível se comunicar com os mortos”?[MB]