O
Estado Islâmico divulgou ontem (26/02) um vídeo em que integrantes do grupo
jihadista aparecem destruindo diversas estátuas e esculturas com mais de três
mil anos. Os artefatos eram parte do patrimônio cultural da civilização
assíria, que habitou o norte do Iraque e da Síria desde o 10º século a.C.
Cidadãos assírios, que compõem a minoria católica no Iraque, também estão sendo
perseguidos. Nesta semana, o Estado Islâmico sequestrou mais de 200 cristãos da
Síria, sem contar as várias pessoas que têm sido decapitadas por eles. O que
esses loucos fanáticos estão conseguindo fazer é unir o mundo em ódio contra um
tipo de religião fundamentalista execrável. Eles não respeitam a cultura
alheia, a liberdade religiosa, nem tampouco os direitos humanos. O problema é a
polarização crescente entre a religião tolerante, ecumênica, inclusiva versus a religião dita “fundamentalista”,
que também vem sendo interpretada como aquela que faz uma leitura literal dos
textos sagrados. Dias difíceis estes...