quinta-feira, fevereiro 05, 2015

Organismo que não evoluiu é prova da evolução?

"Dois bilhões de anos" inalterado
Uma equipe internacional de cientistas descobriu um tipo de micro-organismo que não parece ter evoluído ao longo de mais de dois bilhões de anos [segundo a cronologia evolucionista]. E o mais surpreendente: essa falta de evolução suporta 100% a teoria da evolução de Charles Darwin. Os cientistas examinaram bactérias de enxofre, microrganismos demasiado pequenos para vermos a olho nu, de 1,8 bilhão de anos, preservados em rochas de águas costeiras da Austrália Ocidental. Utilizando tecnologia de ponta, eles descobriram que as bactérias têm a mesma aparência que bactérias da mesma região de 2,3 bilhões de anos atrás, e ambos os organismos antigos são indistinguíveis de bactérias modernas de enxofre encontradas na costa do Chile. Os escritos de Charles Darwin sobre evolução se concentraram muito mais em espécies que mudaram ao longo do tempo do que nas que não mudaram. Mas a “não mudança” também tem uma explicação.

“A regra da biologia é não evoluir a menos que haja mudanças no ambiente físico ou biológico”, disse William Schopf, professor de ciências terrestres, planetárias e espaciais na Universidade da Califórnia em Los Angeles, nos EUA. O ambiente em que esses microrganismos vivem se manteve essencialmente inalterado por três bilhões de anos. Sendo assim, eles estão bem adaptados a esse ambiente estável e não precisam mudar, ou seja, evoluir. “Se eles estivessem em um ambiente que não se alterou, mas tivessem, no entanto, evoluído, isso teria indicado que a nossa compreensão da evolução darwiniana estava seriamente errada”, acrescenta Schopf.

Porém, os resultados fizeram exatamente o contrário: forneceram mais uma prova científica do trabalho de Darwin. “Se encaixam perfeitamente com as suas ideias”, conclui o pesquisador. [...]


Nota: Isso é que é teoria polivalente e camaleônica! Me faz lembrar da notícia do cérebro que está encolhendo (confira aqui). E de muitas outras notícias de achados de “fósseis vivos”, cujos exemplares vivos são idênticos a seus ancestrais de supostos milhões de anos (confira aqui, aqui, aqui e aqui). O que dizer, também, de genes que, a despeito de “pressões evolutivas” a que foram submetidos, não mudaram porque não poderiam mudar, caso contrário, a vida desandaria? É o caso do homeobox e do boule. A lenda ideia macroevolutiva só pode ser sustentada pela interpretação imaginativa dos evolucionistas a partir do registro fóssil. Quando se tem acesso aos exemplares vivos de seres supostamente muito antigos fossilizados, o que se percebe é ausência de macroevolução e seres criados “segundo a sua espécie” (tipo). Mas, para os evolucionistas, fica assim: se consideram que o ser vivo mudou ao longo das eras, isso prova a evolução. Se ele não mudou nada ao longo das eras, isso também prova a evolução. Pelo visto, se um sanduíche vegetariano tiver pouco sal ou se um lenço de seda pink cair da bolsa preta de uma moça loira na França, isso também será prova da evolução! Uma teoria que explica tudo não explica nada. O fato é que as únicas mudanças reais observadas na natureza não suportam a macroevolução; trata-se simplesmente de diversificação de baixo nível ou “microevolução”. [MB]