AG: defendendo o indefensável |
Para
muitos cristãos, os dias santos são um tempo para refletir sobre a nossa fé, como
um tipo de lembrança (2 Pedro 1:13). No Natal, celebramos a encarnação de Jesus
Cristo. Na Sexta-Feira Santa, refletimos sobre o preço terrível que Ele pagou
pelos nossos pecados. No Domingo da Ressurreição (Páscoa), louvamos a Deus pelo
Salvador ressuscitado e a promessa da vida eterna. Mas nos últimos anos os
pastores das igrejas cristãs ao redor do mundo começaram a comemorar um tipo
diferente de férias: o “Domingo da Evolução”, literalmente pregando Darwin a
partir do púlpito. Ao contrário dos dias santos verdadeiramente cristãos, esse
corrói a fé e mina a Bíblia, substituindo a narrativa do Gênesis por uma “história
sagrada” de sofrimento, espinhos, doença e morte, tudo isso no mundo antes do
pecado, com uma pitada de “Deus fez isso” para desarmar objetores. O “Domingo
da Evolução” teve início em 2006 para promover a evolução entre as comunidades
religiosas e convencê-las de que a crença em Deus seria compatível com a
evolução. Aqueles que promovem “Domingo da Evolução” insistem que a igreja deve
adaptar a doutrina bíblica a milhões de anos de evolução do micróbio ao ser humano,
ou, do contrário, vai perecer.
Em
resposta, o CreationSundays.com foi criado em 2011, para incentivar as igrejas
a falar e afirmar a autoridade da Palavra de Deus em Gênesis. Esse site/ministério
dá sugestões sobre como as famílias e congregações podem comemorar o “Domingo da
Criação” (é mais fácil do que você pensa), bem como oferece links para recursos que vão ajudá-las a
defender a verdade [sic].
Neste
ano, o CreationSundays.com sugere que as igrejas se perguntem: “Com que
autoridade”, como servos de Cristo, não
temos autoridade para mudar Sua Palavra – nem devemos presumir que podemos
(Isaías 40:13, 14).
A
melhor maneira de ensinar às pessoas o discernimento bíblico consiste em explicar
diligentemente a verdade. Então fica mais fácil de reconhecer a falsidade. Nestes
dias de rebeldia, a verdade sobre a criação de Deus e a origem do pecado
precisa de atenção especial. Por que não um novo feriado neste ano? Junte-se a
outras igrejas que afirmam a Bíblia em todo o mundo e celebre o “Domingo da
Criação”, em 15 de fevereiro de 2015.
Nota:
Respeito muito o trabalho desenvolvido pelo ministério Answers in Genesis (AG) na
defesa do criacionismo, mas, desta vez, eles pisaram feio na bola! Querem
combater um erro com outro! Já não basta os evangélicos quererem separar o sábado
da criação do sábado do decálogo como justificativa para não guardar o sétimo
dia, como está exposto na lição da Escola Dominical deste trimestre (confira aqui), agora vêm o pessoal do Answers promover esse
tal de “Domingo da Criação”? Deixem que os evolucionistas promovam o dia deles
no primeiro dia da semana. O memorial da criação sempre foi e sempre será o
sábado, o sétimo dia da semana, santificado por Deus no início da história
deste mundo (Gn 2:1-3), registrado em pedras no Sinai (Êx 20:8-11), guardado
por Jesus (Lc 4:16) e pelos apóstolos, e anunciado como dia especial de reunião
até mesmo na eternidade (Is 66:23). É triste ver que mesmo defensores do
criacionismo não percebem que estão atacando o verdadeiro memorial da criação.
Como celebrar uma criação em seis dias literais de 24 horas e não levar em
conta o último dia dessa semana? De certa forma, evolucionistas, católicos e
evangélicos estão (mesmo sem se dar conta) de mãos dadas na exaltação do falso
dia de repouso contra o verdadeiro memorial da criação, o santo sábado da
eterna lei de Deus. Os dois últimos parágrafos do texto acima são
inacreditáveis! Eles dizem que não temos autoridade para mudar a Palavra de
Deus, no entanto, propõem a celebração de um dia que em nenhum lugar da Bíblia
é considerado santo. E dizem mais: “Nestes dias de rebeldia, a verdade sobre a
criação de Deus e a origem do pecado precisa de atenção especial.” Concordo,
mas que seja pregada TODA a verdade, e a “verdade verdadeira”: de que existe um
único dia santificado por Deus e que a mensagem final da igreja consiste em chamar a atenção do mundo para o Criador, “que fez [em seis dias] o
céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas” (Ap 14:6, 7). [MB]